Definido como o Dia Internacional de Conscientização Sobre a Endometriose, o dia 7 de maio marca uma data importante no calendário da saúde da mulher. A data tem como objetivo reforçar e informar às mulheres sobre os sintomas e as formas de tratamento da endometriose.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a condição atinge cerca de 180 milhões de mulheres no mundo todo.
Dados da Associação Brasileira de Endometriose dão conta que a doença afeta atualmente cerca de seis milhões de brasileiras. Segundo a entidade, entre 10% a 15% de mulheres em idade reprodutiva (13 a 45 anos) podem desenvolver a condição e há cerca de 30% de chance de que fiquem estéreis.
A endometriose é uma condição caracterizada pela presença do endométrio – tecido que reveste o interior do útero – fora da cavidade uterina, ou seja, em outros órgãos da pelve: trompas, ovários, intestinos e bexiga. Uma das teorias para explicar o aparecimento de endometriose é que um pouco do sangue do fluxo menstrual migra no sentido oposto e cai nos ovários ou na cavidade abdominal, causando a lesão endometriótica.
Os principais sintomas da endometriose são dor e infertilidade, porém outros sinais devem ser levados em consideração. Existem mulheres que sofrem dores incapacitantes e outras que não sentem nenhum tipo de desconforto. Entre os sintomas mais comuns estão as cólicas menstruais intensas e dor durante a menstruação; dor pré-menstrual; dor durante as relações sexuais; dor difusa ou crônica na região pélvica; fadiga crônica e exaustão; sangramento menstrual intenso ou irregular; alterações intestinais ou urinárias durante a menstruação; dificuldade para engravidar e infertilidade.
O diagnóstico em casos de suspeita devem ser feitos pelo médico especializado e é feito por meio de exame físico, ultrassom especializado, exame ginecológico e outros exames de laboratório. O tratamento da doença pode ser tanto cirúrgico como medicamentoso.
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