A hiperacusia é caracterizada por uma hipersensibilidade a determinadas frequências e volumes de som. Pessoas com hiperacusia procuram evitar exposição a sons, e podem desenvolver transtornos comportamentais como a ansiedade e o estresse.
Algumas pessoas desenvolvem a hiperacusia após terem sido submetidas, de maneira repentina, a um som muito alto, como o estouro de um pneu, explosões ou disparo de uma arma, por exemplo. Isso pode também acontecer com pessoas que estão constantemente expostas à poluição sonora, como músicos e trabalhadores de fábricas.
Não existe um único motivo para todos os casos, porém, a origem mais comum do distúrbio é a exposição a níveis elevados de decibéis. Na fisiologia da audição de pessoas com esse problema, a porção eferente do nervo auditivo está lesionada, enquanto as células ciliadas permanecem intactas.
A hiperacusia tem tratamento. O paciente deve procurar um otorrinolaringologista e fazer os testes necessários. Mediante o diagnóstico, o médico indica um treinamento para reajustar a sensibilidade às intensidades dos sons. Nesse caso, o paciente precisa fazer um esforço inicial que consiste em entrar em contato, novamente, com os sons ambientes, em vez de evitá-los.
Os resultados positivos com o tratamento podem variar de acordo com o grau de severidade da hiperacusia. Contudo, o treinamento é um processo com efeitos benéficos para a audição do paciente. Geralmente a melhora começa a ser sentida a partir de dois meses de iniciados os procedimentos.
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