Postada em 7 de outubro de 2019 as 23:00
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O Sindicato dos Médicos do Estado da Bahia teve uma reunião com o secretário municipal da Saúde de Salvador,  Léo Prates, nesta segunda-feira, 7 de outubro. Os problemas enfrentados pelos médicos nas Unidades de Pronto Atendimento estiveram na pauta central da discussão. Atrasos salariais e condições precárias de trabalho foram  reportadas pela categoria durante assembleia realizada no Sindimed, na semana passada.

    Na sede da Secretaria de Saúde do Município, o Sindicato foi representado pela diretora de Comunicação e Imprensa, Dra Clarice Saba;  pelo diretor de Finanças Dr. José Henrique Silva Barreto e pela diretora de Patrimônio, Dra. Lourdes Alzimar Castro. Pela parte da Secretaria de Saúde, além do secretário, também  estiveram presentes a subsecretária Lucimar Lira Rocha, a diretora de Atenção à Saúde, Zaida Melo Santos e o diretor financeiro Waldemar Santos Filho. Participou também o médico e vereador Cézar Leite, que, diante das dificuldades enfrentadas pela categoria, fez o agendamento da reunião, em solicitação ao secretário. 

O diretor de Finanças do Sindimed, Dr.  José Henrique Silva Barreto falou sobre os atrasos salariais sofridos pelos médicos das UPAs municipais. “Há inclusive salários de julho em aberto”, relatou. Léo Prates afirmou que  a Prefeitura está em dia com os pagamentos das organizações gestoras das UPAs. “Nós estamos cumprindo o que foi estabelecido em contrato e essas organizações também têm que cumprir o que foi contratado. Da minha parte é zero. O problema está sendo gerado pelas instituições”, comentou o secretário. 

A diretora de Comunicação  do Sindimed, Dra. Clarice Saba,  solicitou a Léo Prates que a Secretaria de Saúde  “adote medidas de pressão para que as organizações gestoras efetivamente cumpram  o que está estabelecido e que regularizem por definitivo a situação com os médicos”. Prates se comprometeu a agendar, para a próxima semana, uma reunião entre a Secretaria, o Sindimed-BA e as quatro maiores instituições que administram as UPAs: Fabamed, IGH, IBDAH e INTS. 

    O vereador e médico Cézar Leite  sinalizou que se as obrigações junto aos médicos não for regularizada poderá ocorrer uma paralisação que gerará efeitos em cadeia. O secretário afirmou que atualmente as UPAs estão em um período de transição. “Todas as unidades serão relicitadas. Pedimos calma aos médicos, porque estamos vivendo realmente um momento conturbado, mas depois chegaremos a uma situação mais equilibrada”,  afirmou.

    A diretora de Patrimônio do Sindimed, Dra. Lourdes Alzimar,  pontuou na reunião o quanto é difícil e desgastante para os médicos o trabalho nas UPAs, enumerando diversos fatores críticos, que afetam não apenas os profissionais, mas também os pacientes. A Prefeitura de Salvador tem atualmente nove UPAs, além dos pronto atendimentos.



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