Os transtornos mentais são doenças tratáveis e que, com o acompanhamento médico correto têm grande chance de melhora e, em muitos casos, de cura. A OMS estima que, em todo o mundo, quase um bilhão de pessoas apresentam algum tipo de transtorno mental.
Na Bahia o atendimento no campo da saúde mental vive um drama. Segundo a médica psiquiatra Dra. Miriam Gorender, a gestão do estado vem promovendo um verdadeiro apagão psiquiátrico. “Nos últimos 11 anos, mais da metade (56%) dos leitos psiquiátricos foram fechados, enquanto a população que demanda pelo atendimento continua crescendo”. Só o Hospital Mário Leal, possui 7.000 pacientes ativos. “O Brasil, aliás, é um dos países com menor número de leitos psiquiátricos no serviço público. No sistema privado, entretanto, tem crescido o serviço”, ressalta a Dra. Gorender.
Esse ano o dia 10 de outubro ganha uma importância ainda maior, pois o acesso já limitado a cuidados de saúde mental de qualidade foi ainda mais reduzido em razão da COVID-19, visto que a pandemia interrompeu serviços de saúde em todo o mundo. É por isso que a OMS, juntamente com organizações parceiras, United for Global Mental Health e a Federação Mundial para a Saúde Mental, irá, este ano, aproveitar a data para pedir um aumento maciço nos investimentos públicos em saúde mental.
O dia mundial da saúde mental, 10 de outubro, foi instituído pela Federação Mundial de Saúde Mental, em 1992, com o objetivo de chamar a atenção da sociedade para um problema de saúde que sempre foi tratado como tabu e cercado de preconceitos.
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