O Sindimed tenta junto à prefeitura de Candeias uma solução para a gestão do Hospital Ouro Negro, sob intervenção judicial desde meados do ano passado, quando a terceirizada CMA (Centro Médico Aracaju) foi afastada em função da Operação Copérnico, da Polícia Federal. A operação foi deflagrada para combater fraude e desvio de recursos na área da saúde.
Mais de 40 médicos do hospital ainda estão sem receber o mês de dezembro de 2015 e o hospital carece sistematicamente de medicamentos e insumos básicos. Este problema, além de dificultar o dia a dia das equipes de saúde, piora sobremaneira a qualidade do atendimento prestado à população. Segundo o presidente do Sindimed, Francisco Magalhães, é preciso a prefeitura de Candeias assumir a gestão do Ouro Negro e providenciar o quanto antes dotar a unidade do suprimento necessário a um atendimento decente, inclusive para minimizar os riscos à saúde dos pacientes.
É urgente também repassar aos médicos os salários atrasados, pois “a situação é revoltante”, conforme classificou o presidente do Sindimed. Ele comentou que os médicos trabalham extremamente desestimulados e muito cogitam seriamente desistir de seus postos de trabalho, o que poderá lhes trazer ainda mais problemas. Ele espera que haja bom senso por parte do Executivo municipal para que o problema dos médicos de Candeias seja solucionado.
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