Devido aos constantes atrasos salariais, os médicos contratados pelo INTS (Instituto Nacional de Amparo à Pesquisa, Tecnologia e Inovação na Gestão Pública) decidiram parar as atividades caso não seja respeitado o prazo legal dos próximos pagamentos (o 5º dia útil dos meses subsequentes).
A decisão, tomada em assembleia realizada nesta terça-feira (28), resulta de todas as tentativas frustradas da categoria de receber um tratamento respeitoso por parte da empresa gestora das maternidades do Hospital Geral Roberto Santos, Albert Sabin, Tsylla Balbino, Iperba e HGE 2, unidades pertencentes à Sesab. As eventuais paralisações começarão 72 horas a partir da confirmação do atraso de salários.
Ou seja, caso o pagamento do mês de novembro não seja feito até 7 de dezembro, a paralisação por tempo indeterminado se iniciará dia 11 do mês. O Sindimed se encarregará de passar nas unidades para organizar a eventual paralisação de 11 de dezembro. O frequente atraso salarial é uma das principais formas de desrespeito à categoria médica, sem haja qualquer gesto de boa vontade por parte dos gestores terceirizados da saúde na Bahia em resolver o problema.
O Sindimed enviou ofício informando o assunto ao Ministério Público do Trabalho, Ministério Público do Estado da Bahia, Sesab, Cremeb e INTS. Outra preocupação dos médicos é quanto ao contrato temporário assinado entre a empresa e a Sesab, vencido em maio passado. Trabalhando sem contrato, os profissionais vivem um momento de insegurança. Uma licitação foi feita, mas logo em seguida judicializada pelas empresas concorrentes do INTS. Sobre isso, o Sindimed pretende fazer uma provocação ao Ministério Público da Bahia visando garantir a preservação do interesse público.
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