CENTRAL DE REGULAÇÃO ESTÁ EM GREVE

Postada em 14 de janeiro de 2016 as 09:20
Compartilhe:



Representantes da Saeb e Sesab e Sindimed discutem reivindicações dos reguladores

Os médicos que trabalham na Central de Regulação da Bahia estão em greve, por tempo indeterminado, a partir desta quinta-feira, 14 de janeiro. A decisão, aprovada em assembleia, no dia 11, prevê, entretanto a manutenção de 30% do quadro de reguladores em atendimento.

Os profissionais querem melhorias nas condições de trabalho e o retorno do pagamento do adicional de insalubridade, cortado desde novembro. Os médicos não aceitam redução da remuneração e querem uma reavaliação imediata dos processos de trabalho, para corrigir as distorções e falhas na estrutura da Central de Regulação.

Esta semana, nos dias 11 e 13, o Sindimed se reuniu com o superintendente de Regulação da Sesab, José Saturnino Rodrigues. No dia 13, participaram também os representantes dos setores de Recursos Humanos da Secretaria de Administração (Saeb) e de Saúde (Sesab). Na oportunidade, Rodrigues disse que já estão sendo providenciadas melhorias na estrutura física da Central.

O superintendente disse ainda que é favorável à formação de uma comissão dos reguladores para discutir os aspectos da insalubridade com uma junta médica da Sesab. Levantou também a possibilidade de os reguladores voltarem a realizar parte das atividades nas unidades hospitalares, como já foi feito no passado. Ele ficou de apresentar formalmente uma proposta até esta sexta-feira (15).

O Sindimed deixou claro que qualquer discussão sobre a suspensão da greve, está condicionada a que o adicional de insalubridade retorne imediatamente aos contracheques, retroativo a novembro. Ate porque existe um laudo de 2008 atestando a condição insalubre da Regulação, elaborado por uma junta médica da própria Sesab. Isso reforça o caráter arbitrário do corte nas remunerações.

A criação de uma comissão para voltar a analisar a insalubridade na Central só será aceita após o retorno do pagamento. Além disso, um Decreto de janeiro, que prevê a elaboração de novo laudo de insalubridade, não pode contar prazo de 90 dias a partir de janeiro. É preciso maior celeridade nesse trabalho.

Já em dezembro, os reguladores sinalizavam sua insatisfação, através de paralisações semanais, tentando abrir um canal de negociação com os gestores Sesab. Os médicos, atingidos pelo corte ilegal da insalubridade, não tiveram outra alternativa que não a greve.

Confira os ofícios encaminhados ao secretário de Saúde do Estado, Fábio Vilas-Boas:

Ofício 1

Ofício 2

Ofício 3



Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *


Seguro Saúde

Vacinação

Perdeu seu posto de trabalho?

COVID-19 EPIs

Denuncie quem não paga:




Acompanhe o Sindimed:

    


  • sindimed.com.br ©2019 Todos os direitos reservados.