Com dois meses de atraso nos salários, médicos restringem atendimentos no Hospital Dantas Bião, em Alagoinhas

Postada em 30 de outubro de 2019 as 16:22
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O Hospital é referência em urgência e emergência para 16 municípios, com uma média de 450 atendimentos por dia

O Sindicato dos Médicos do Estado da Bahia, Sindimed-BA, informa que os médicos do Hospital Regional Dantas Bião, do município de Alagoinhas, iniciam restrição de atendimentos, a partir das zero hora de sábado, 2 de novembro. A partir daí, serão atendidas apenas as fichas vermelhas e amarelas, referendados pelos médicos e realizadas somente cirurgias de urgência e emergência, com suspensão das eletivas. O Dantas Bião é um Hospital ligado à Secretaria de Saúde do Estado da Bahia – Sesab, gerido pela IBDAH.
A mobilização, por tempo indeterminado, foi definida em Assembleia, realizada nesta terça-feira, dia 29. “A restrição vai continuar até que o IBDAH pague os salários atrasados, de agosto e setembro, em cumprimento ao contrato. Caso a empresa apresente proposta de acordo, será submetida à aprovação de Assembleia”, afirma a presidente do Sindimed-BA, Dra. Ana Rita de Luna Freire Peixoto.
A dirigente comenta que os médicos presentes à assembleia relataram condições precárias de trabalho no Hospital, que é referência de urgência e emergência para 16 municípios, com uma média de 450 atendimentos por dia. “Identificamos uma grande sobrecarga de trabalho, com apenas dois médicos clínicos por plantão e um pediatra, por exemplo. Esse subdimensionamento de profissionais, ao impactar nos atendimentos, gera inclusive um grande sofrimento para a população, acarretando em extenso tempo de espera”, afirma Dra. Ana Rita.
Ela relata que as pessoas enfrentam condições difíceis no local, com falta de medicamentos básicos e essenciais; equipamentos ineficazes e consultórios sem ar condicionado, dentre outros problemas. A presidente diz que os médicos seguem em estado permanente de Assembleia. “Não há qualquer previsão de regularização dos dois meses de pagamento em atraso. Isso gera uma situação muito difícil de desestabilização financeira para os profissionais, comprometendo a subsistência de todos e gerando graves consequências “, menciona.

*Com dois meses de atraso nos salários, médicos restringem atendimentos no Hospital Dantas Bião, em Alagoinhas*   _O Hospital é referência em urgência e emergência para 16 municípios, com uma média de 450 atendimentos por dia_  O Sindicato dos Médicos do Estado da Bahia, Sindimed-BA, informa que os médicos do Hospital Regional Dantas Bião, do município de Alagoinhas, iniciam restrição de atendimentos, a partir das zero hora de sábado, 2 de novembro.  A partir daí, serão atendidas apenas as fichas vermelhas e amarelas, referendados pelos médicos e realizadas somente cirurgias de urgência e emergência, com suspensão das eletivas.  O Dantas Bião é um Hospital ligado à Secretaria de Saúde do Estado da Bahia - Sesab, gerido pela  IBDAH.  A mobilização, por tempo indeterminado, foi definida em Assembleia, realizada nesta terça-feira, dia 29. “A restrição vai continuar até que o IBDAH pague os salários atrasados, de agosto e setembro, em cumprimento ao contrato.  Caso a empresa apresente proposta de acordo, será submetida à aprovação de Assembleia”,  afirma a presidente do Sindimed-BA, Dra. Ana Rita de Luna Freire Peixoto.  A dirigente comenta que os médicos presentes à assembleia relataram condições precárias de trabalho no Hospital, que é referência de urgência e emergência para 16 municípios, com uma média de 450 atendimentos por dia.  "Identificamos uma grande sobrecarga de trabalho, com apenas dois médicos clínicos por plantão e um pediatra, por exemplo. Esse subdimensionamento de profissionais,  ao impactar nos atendimentos, gera inclusive um grande sofrimento para a população, acarretando em extenso tempo de espera", afirma Dra. Ana Rita.   Ela relata que as pessoas enfrentam condições difíceis no local, com falta de medicamentos básicos e essenciais; equipamentos ineficazes e consultórios sem ar condicionado, dentre outros problemas. A presidente diz que os médicos seguem em estado permanente de Assembleia. “Não há qualquer previsão de regularização dos dois meses de pagamento em atraso. Isso gera uma situação muito difícil de desestabilização financeira para os profissionais, comprometendo a subsistência de todos e gerando graves consequências ", menciona.



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