Deputados barram servidores na sessão de votação e aprovam reforma administrativa

Postada em 12 de dezembro de 2018 as 17:25
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Apesar dos seguidos protestos dos servidores, os deputados baianos aprovaram nesta quarta-feira (12) o pacote de medidas administrativas do governador Rui Costa. A votação ocorreu no  auditório Jornalista Jorge Calmon, da Assembleia Legislativa da Bahia, em vez do plenário, ocupado por manifestantes contrários ao pacote desde a tarde de terça-feira (11).

O Sindimed-BA voltou a marcar presença na manhã desta quarta-feira (12) na Alba para acompanhar de perto, junto com demais líderes sindicais, a votação do Projeto de Lei (PL) 22.971/2018, que aumenta em 2% a alíquota de contribuição previdenciária dos servidores (de 12% para 14%).

Na faixa do Sindimed, a denúncia de ‘estelionato eleitoral’

As atividades de mobilização do Sindicato tiveram continuidade com a presença do carro de som, faixas e distribuição de panfletos, nas redes sociais e outros canais de comunicação, além de transmitir as manifestações ao vivo diretamente da Alba, na nossa página no Facebook. Os diretores do Sindimed, Rafael Ferreira, Yuri Serafim, Ana Maria Matos, Jesuíno Neto e Lourdes Alzimar estiveram presentes durante toda a manhã.

Barreira policial

Os servidores que chegavam à Assembleia se depararam com uma barreira da Polícia de Choque, da PM, impedindo a entrada. A aglomeração em frente ao auditório logo foi formada. Os servidores recebiam os deputados que chegavam aos poucos, escoltados pela polícia. O objetivo era conseguir apoio para entrar no local, mas sem sucesso.

Diretores bradaram forte contra o que consideram uma traição

A votação teve início por volta das 10h, a portas fechadas. Enquanto isso, a mobilização seguiu firme do lado de fora, com discursos incisivos contra o projeto que, além de defender o aumento da contribuição previdenciária, prevê ainda a redução pela metade da contribuição do governo ao Planserv.

Em seu discurso durante o protesto, o diretor do Sindimed, Rafael Ferreira, lembrou que em novembro de 2017 o governador Rui Costa afirmou que o estado estava com a saúde financeira tranquila e que os projetos poderiam ser tocados. Mas na terça (11), em entrevista ao jornal A Tarde, o líder do governo, deputado Zé Neto, disse que o projeto precisaria ser aprovado, caso contrário, ocorreriam demissões. Isso mostra, no mínimo, incongruência nos posicionamentos.

Segurança e PMs impediram livre manifestação, gerando tumulto

Rafael Ferreira enfatizou ainda o clima tenso vivido pelos servidores: “Depois de quatro eleições, a Bahia continua do mesmo jeito. Você tem o cabeça branca, que manda no estado, um coronel mandando e a truculência sofrida pelos servidores, que estão sendo oprimidos pela presença da Polícia de Choque”, afirmou.



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