DICA CULTURAL: ALGUMAS REFERÊNCIAS VISUAIS PARA O NATAL

Enfim, aconteceu: vamos bater em quase 40% de referências americanas, desta vez, tolhidos, quem sabe, pela onipresença de temas, bonecos e músicas de lá nos centros de compras. Mas esperamos fazer escolhas sensatas e que abram janelas aos leitores do site.

 
Bem, damos o direito de muitos médic@s e não-médic@s não gostarem de Natal, para o qual indicamos conhecer o insólito Grinch, mais uma obra desse gênio da sensibilidade mundial que é Dr. Seuss, com o selo da Companhia das Letras, no Brasil.  Mas, autocraticamente, escolhemos uma imagem alegre do universo de Grinch.

Do universo Disney, poderíamos marcar várias de Carl Barks, como esta acima ou de Don Rosa, os maiores criadores de patos do referido universo. Mas a verdade histórica manda dizer que é na Alemanha que melhor se re-publica a obra de ambos, seja no tocante a 'luxo', ou nos cuidados editoriais. Pode ser uma ótima dica. Até para uma família que queira aprender o idioma.
 

A triste notícia de que Chico e Alba Liberato foram barbaramente assaltados dentro de seu domicílio (ui, como dói quando a gente lê devagar… do…mi…cí…lio), na capital baiana, nos remete à plangente necessidade de dizer: pode haver alma tão doce e acolhedora na alma de um artista baiano – postura que é pedra de toque ao se falar de natais e bolos pascais. Mas, com certeza, mais doce que Chico, não.
Fica um fotograma de seu filme, 'Boi Aruá', pioneiro da animação baiana, para atestar isso.
 
Acredito que a charge que fiz sobre um relatório, divulgado na COP 21, cumpre bem o seu papel, especialmente porque buscou uma informação devidamente 'sumida' pela grande imprensa, como também me permitiu ter uma parceria com Nenad Ostojic, criando uma ponte serbo-croata do humor desenhado. Nenad mora em Zagreb, a capital da Croácia, e tem sido 'o cara' em termos de por o humor aonde o povo está: nos espaços públicos.

Da Galícia, escalamos Xaquin Marin, decano dos cartunistas de seu país, que já brindou o Sindimed com um desenho renovado de um cartum meu lá dos anos 1980, mas que infelizmente não ficou para trás na história. Vamos ver se para o ano sai na nossa revista…
 

*Texto e pesquisa de Marko Ajdaric.