Mariá, por que não te casas,
se o mar também é casado?
Se até o peixinho é casado…
Não sabes que o mar é casado
com uma filha do rei?
Mariá, o mar é casado
com a filha loura do rei.
Mariá, por que não te casas
se o próprio mar é casado?
Trecho de um poema do saborosísismo poeta nascido em Belmonte, mas que se fez grapiúna Sosígenes Costa (1901/1968)
Nesta semana que se fez curta e nos deu direito a um dia a mais pra namorar e coisas que tais, vale ainda ecoar o Dia dos Namorados, e seu espírito, posto que, me perdoe o carioca poeta errante, o amor é mais que chama, portanto, dura.
Como dica 0800, eu sugiro resgatar algo que ‘saiu de moda’ só porque nenhum marketeiro ganha dinheiro com o gesto, mas ainda pode ser muito legal, especialmente, pela surpresa: imagine alguém receber, em pleno 2017, algo tão velho como… um cartão virtual de amor. Se te convenci, meu site predileto, dentre os que se mantêm no ar é o 123 Greetings.
Para mandar a uma pessoa especial, quiçá aquela de quem você sentia saudades desde o dia em que nasceu, minha sugestão é ‘Haja o que Houver‘, do MadreDeus. Até em homenagem à semana de cultura lusitana que Salvador sediou este mês.
Se o tracking do YouTube no seu aparelho funcionar como no meu, a música que se segue é ‘Oxalá’, mas – aí – a linda palavra vem da aliteração de Inch’Allah (Se Deus quiser, em árabe). Talvez a paralaxe mais linda da nossa língua…
Um livro? sim, sempre é tempo, apesar de tantas provas em contrário, de indicar um livro. O livro brasileiro que conheço que traz o relato mais pungente sobre o amor de um médico é ‘As Moças de Minas’, de Luiz Manfredini. Um doce para quem se lembrou que o personagem real é o nosso querido colega Carlos Melgaço Valadares e a sua amada, a saudosa Loreta Valadares. Im per dí vel: vale você se virar nos 30 e achar em algum sebo.
Camisetas
Okay, brasileiro que é brasileiro usa camiseta Hill Finger e veste seu filho com super-herói da Marvel. Mas talvez você goste de gastar menos (muito menos) e propalar coisas de seu próprio coração. Com ou sem o nome dele/a, uma t-shirt com linda estampa que você encontre na web, transposta na melhor malha possível, sai por menos de R$ 40. Acima, uma modesta sugestão, de minha autoria.
Turismo
Uma dica bem próxima, bem próxima mesmo, são os lanais do Bahia Othon, no bairro de Ondina, a 3 minutos de nossa sede. Lanai, termo hawaiano, em hotelaria é o apartamento com grande sacada. Afastados do prédio principal, os lanais do Othon tem vista para a piscina e com direito ao lindo mar de Salvador e um nascer do sol inesquecível. Palavra de quem já foi peão de lá e guia de turismo.
Para voos maiores, indico a médicos em lua de mel, duas opções que há poucas décadas soavam ‘menos caras’ do que soam hoje:
Costão do Santinho, em Santa Catarina.
Ilha do Mel, no Paraná.
Re-missões
Sim, eu sei, eu deveria estar falando de Osmani Simanca, casado com uma colega médica, pelo que houve esta semana, de triste memória para a imprensa baiana. Eu deveria, devo e o farei. Só que de uma forma mais propositiva, ao agrado de todos.
Logo mais, no nosso encontro junino, mais um texto surpresa da cultura baiana para alegrar os visitantes. Esta sim, uma boa lembrança dos melhores momentos do jornalismo desta terra.
Texto e pesquisa de Marko Ajdaric.
http://www.facebook.com/marko.ajdaric.79
Material exclusivo do Sindicato dos Médicos da Bahia. Não se autorizam cópias, no todo ou em parte.
Deixe uma resposta