Fórum Estadual de regulação intermedia diálogo entre gestores e médicos reguladores

Postada em 27 de julho de 2017 as 20:42
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Dialogar para encontrar soluções. Esta foi a principal aposta do evento de implantação do Fórum Estadual de Regulação que aconteceu, nesta quinta-feira (27), no Ministério Publico Estadual (MPE). A iniciativa é fruto de uma reunião realizada na Central Estadual de Regulação, no dia 12 de julho, na qual foi sugerida a criação do Fórum. Na ocasião, os médicos reguladores e os gestores puderam relatar as dificuldades vividas no dia a dia da intermediação de leitos na Bahia.

O representante do MPE, Rogério Queiroz, ressaltou a importância do diálogo para resolver os problemas da gestão do sistema. “A ideia de se criar um fórum é permitir que todos tenham voz, que todos apontem suas dificuldades e que a gente possa construir soluções”, sinalizou.

Os gestores dos hospitais, que foram confrontados pelos reguladores acerca das dificuldades encontradas, detalharam a situação dos leitos e a disponibilidade os mesmos. Algumas situações chamaram bastante atenção. Por exemplo, uma gestora relatou que uma ala inteira de internação com 30 leitos está desativada por falta de pessoal e por falta de alguns equipamentos. Bem como, alguns leitos de UTI também estão desativados por falta de equipamento.  

O presidente do Sindimed, Francisco Magalhães, esteve no encontro, parabenizou o MPE pela realização do fórum e destacou a importância da discussão para o avanço e aprimoramento da regulação no estado. O presidente aproveitou a ocasião para lembrar a necessidade de discutir o corte da insalubridade dos médicos reguladores e falou também sobre a falta de condições de trabalho.

A diretora do Sindimed e médica reguladora, Débora Angeli, destacou que o trabalho do médico regulador é dificultado, porque as unidades hospitalares têm dificuldade de se sentirem como parte de uma rede. “É um sentimento de fragmentação com se fosse o paciente da regulação e o paciente a unidade. A regulação não é uma unidade a parte ela gerencia uma rede que todos os hospitais fazem parte”, sinalizou.  

O encontro contou ainda com a participação da administração da Central, representantes da Secretaria de Saúde (Sesab), do Ministério Público do Estado (MPE), do Conselho Regional de Medicina (Cremeb) e do Sindimed.

 



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