Mais importante que discursos são os gestos. Nesse ponto, o Governo do Estado não deixa dúvida de que saúde nunca foi prioridade para a gestão Rui Costa. Basta uma pequena retrospectiva para comprovar isso.
Há mais de cinco anos os médicos estatutários não têm qualquer ajuste em suas remunerações. O governo sequer respeita a reposição salarial com base nas perdas inflacionárias, que é determinação prevista na Constituição do Estado.
Agora mesmo, em plena pandemia, já em maio, teve início a cobrança do aumento da alíquota da Previdência estadual, coisa que poderia muito bem ser adiada, como demonstração de sensibilidade para com o funcionalismo, em respeito a esse grave momento de pandemia e, inclusive, para garantir mais recursos em circulação entre a população da Bahia.
Outra mostra de que esse governo desdenha do funcionalismo é a desnecessária antecipação de correção do Imposto de Renda mensal, que seria realizado apenas na declaração IR 2021/2020.
Como vemos, os “atos” do governador para com os médicos e boa parte dos funcionários do Estado é de desvalorização. Lesivo aos direitos, ao bem estar e até mesmo à economia da Bahia.
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