Hospital Geral de Itaparica: Sesab não cumpre acordo e médicos podem adotar restrição dos atendimentos

Postada em 3 de fevereiro de 2021 as 21:11
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A Sesab não está cumprindo acordos que ela própria firmou para garantir os devidos repasses de recursos para as Organizações Sociais gestoras das unidades hospitalares. Isso tem gerado atrasos para os médicos e instabilidade para o corpo clínico.
O caso mais recente é do Hospital Geral de Itaparica, onde teve início uma mobilização no final de 2020, exatamente por conta dos atrasos salariais frequentes. Na época os médicos já iam iniciar uma restrição dos atendimentos, quando a Sesab informou que faria os repasses pendentes para a Fundação José Silveira (FJS).
No dia 16 de dezembro, os médicos fizeram uma assembleia por teleconferência, quando foi relatado o atraso salarial por parte da FJS. Na ocasião, a restrição dos atendimentos só foi suspensa porque, com a intermediação do Sindimed-BA, a Sesab garantiu uma parte dos repasses pendentes. Na época, disseram que estavam em aberto três competências do repasse da Sesab.
No dia 23 de dezembro a Sesab assegurou que pagaria uma das pendências de imediato e duas outras quando abrisse o orçamento. No início de janeiro, após abrir o orçamento, o Sindimed tentou retomar a questão, sem sucesso.
Na semana passada, em teleconferência de urgência, com a participação de Igor Lobão (Sesab), representação da FJS e também do Sindimed-BA – inclusive com acompanhamento do setor jurídico do Sindicato -, foi acordado que seria paga pelo uma das competências em atraso para a FJS. Nesta quarta-feira (03), entretanto, a FJS informou que não recebeu o repasse.
A restrição dos atendimentos não é a primeira opção dos médicos, que sempre buscam o caminho da negociação, mas diante da falta de compromisso da Sesab pode ser adotada no Hospital de Itaparica, o que não é bom pra ninguém, especialmente para a população.

A Sesab não está cumprindo acordos que ela própria firmou para garantir os devidos repasses de recursos para as Organizações Sociais gestoras das unidades hospitalares. Isso tem gerado atrasos para os médicos e instabilidade para o corpo clínico. O caso mais recente é do Hospital Geral de Itaparica, onde teve início uma mobilização no final de 2020, exatamente por conta dos atrasos salariais frequentes. Na época os médicos já iam iniciar uma restrição dos atendimentos, quando a Sesab informou que faria os repasses pendentes para a Fundação José Silveira (FJS). No dia 16 de dezembro, os médicos fizeram uma assembleia por teleconferência, quando foi relatado o atraso salarial por parte da FJS. Na ocasião, a restrição dos atendimentos só foi suspensa porque, com a intermediação do Sindimed-BA, a Sesab garantiu uma parte dos repasses pendentes. Na época, disseram que estavam em aberto três competências do repasse da Sesab. No dia 23 de dezembro a Sesab assegurou que pagaria uma das pendências de imediato e duas outras quando abrisse o orçamento. No início de janeiro, após abrir o orçamento, o Sindimed tentou retomar a questão, sem sucesso. Na semana passada, em teleconferência de urgência, com a participação de Igor Lobão (Sesab), representação da FJS e também do Sindimed-BA – inclusive com acompanhamento do setor jurídico do Sindicato -, foi acordado que seria paga pelo uma das competências em atraso para a FJS. Nesta quarta-feira (03), entretanto, a FJS informou que não recebeu o repasse. A restrição dos atendimentos não é a primeira opção dos médicos, que sempre buscam o caminho da negociação, mas diante da falta de compromisso da Sesab pode ser adotada no Hospital de Itaparica, o que não é bom pra ninguém, especialmente para a população.



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