Hospital Octávio Mangabeira: profissionais e usuários não podem ser penalizados pela reforma

Postada em 7 de julho de 2021 as 16:47
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Uma manifestação em frente ao Hospital Octavio Mangabeira, nesta quarta-feira, 7 de julho, marcou a mobilização de profissionais e usuários frente à reforma que será feita pelo Governo do Estado na unidade, com previsão para ocorrer de uma só vez, durante dez meses.

Após pronunciamentos das diversas entidades representativas das categorias da saúde e dos usuários do hospital, os manifestantes seguiram em carreata até o Centro Administrativo da Bahia (CAB), onde foram recebidos na Superintendência de Atenção Integral à Saúde (SAIS), pelo Dr. Igor Lobão e pelo Sr. Cássio, assessor do secretário de Saúde Fábio Vilas Boas.

Durante reunião, foram discutidos diversos aspectos da reforma, mas a proposta de que os trabalhos fossem desenvolvidos em etapas não foi aceita pelo governo, que alegou aumento de custo e transtornos nessa sistemática.

Risco de desassistência

Diante da recusa em negociar a estratégia da reforma, as entidades representantes de profissionais e usuários colocaram na mesa todas as preocupações que motivam a mobilização em curso. As representações falaram da necessidade de que sejam assegurados os tratamentos interdisciplinares das patologias de cabeça e pescoço que são realizadas no hospital. Não pode ocorrer desassistência.

A presidente do Sindimed-BA, Dra. Ana Rita de Luna, destacou a preocupação do Sindicato com o adoecimento físico, mental e emocional dos servidores, diante da insegurança que se instalou com a reforma. Além disso, disse a Dra. Ana, “é preciso assegurar a permanência dos profissionais em suas atividades de origem (especialidades originais). Não é possível que pneumologistas sejam realocados, por exemplo, em obstetrícia”.

Insalubridade

Os funcionários vinculados à Sesab reivindicam a manutenção do adicional de insalubridade, de 40%, para não sofrerem ainda mais perdas financeiras, num cenário em que, há mais de seis anos, o governo não faz correção salarial. Nesse sentido, a presidente do Sindicato lembrou aos gestores que “As pessoas precisam manter suas geladeiras abastecidas”.

O Sindimed-BA posicionou-se, também, pela manutenção dos postos de trabalho para os terceirizados – seja por OS, PJ ou CLT -, que hoje constituem boa parte do corpo funcional, na medida em que há 12 anos o Governo da Bahia não promove concurso público para reposição das vagas, optando por contratos precarizados.

Presentes à manifestação, além do Sindimed-BA, estavam a Comissão de Funcionários HEOM; Associação de Pacientes; Sindicato dos Enfermeiros, , Sindicato dos Técnicos de Enfermagem; Sindisaúde; Sindicato dos farmacêuticos e o Conselho de funcionários do HEOM.

 



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