Hygia: governo terceiriza e médicos sofrem calote

Postada em 19 de junho de 2019 as 17:07
Compartilhe:


Mais de 1.100 trabalhadores da Maternidade Prof. José Maria de Magalhães Netto, entre eles muitos médicos, continuam a ver navios, desde o encerramento do contrato – em agosto de 2018 -, entre a Sesab e a Hygia, empresa que intermediava a mão de obra na unidade de saúde do estado.

Os médicos cobram mais comprometimento por parte do governo estadual no sentido de sanar as pendências trabalhistas e evitar mais um calote. A Hygia, até hoje, não pagou os direitos nas rescisões, tais como saldo do salário, férias, 13º, multa de 40 % do FGTS, estabilidade da gestante etc.

No dia 12 de junho, o Sindimed-BA participou de mais uma audiência no Ministério Público do Trabalho, para discutir o problema com representantes da Hygia e da Sesab. A representação do governo, entretanto, sequer tinha conhecimento do assunto em pauta, reafirmando o pouco caso com que trata a categoria médica. Uma nova audiência ficou agendada para o dia 3 de julho.

É impressionante a recorrência de situações com essa. Quando terminam os contratos com o governo, as empresas não pagam o que devem aos profissionais e fica um jogo de empurra sobre a responsabilidade pelas rescisões.

Segundo o advogado do Sindimed que acompanha o caso, Dr. Jorge Calabrich, a empresa reclama um repasse final de R$ 8 milhões, que a Sesab não reconhece como devido. Enquanto isso, quem sai no prejuízo são os trabalhadores.

É óbvia a irresponsabilidade do Estado ao repetir a contratação de empresas como essas. Por isso, o Sindimed segue cobrando a realização de concursos públicos para acabar com essas terceirizações prejudiciais aos médicos e à população.



Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *


Seguro Saúde

Vacinação

Perdeu seu posto de trabalho?

COVID-19 EPIs

Denuncie quem não paga:




Acompanhe o Sindimed:

    


  • sindimed.com.br ©2019 Todos os direitos reservados.