As equipes de plantão na Unidade de Emergência de Cajazeiras VIII voltam a cobrar mais segurança. Antes, os profissionais contavam com a presença de uma dupla de policiais militares, que utilizava um ponto de apoio naquele posto. Mas foram retirados pelo estado há cerca de um ano.
O ponto de apoio continua apto a ser utilizado, inclusive com aparelho de ar condicionado, mas sem a presença dos agentes. Uma das médicas, que preferiu não se identificar, disse que a sensação de insegurança é constante, mas aumenta sobretudo à noite e aos fins de semana, quando se eleva o consumo de bebidas alcoólicas e de drogas no entorno da unidade, na periferia de Salvador.
Atraso salarial
Numa visita à Unidade de Emergência de Cajazeiras VIII nesta sexta-feira (30), o diretor do Sindimed-BA, Yuri Serafim, ouviu queixas também sobre o frequente atraso salarial dos médicos contratados pela Fundação José Silveira (responsável pela contratação de médicos terceirizados). Há casos em que o período de atraso supera os dez dias. É também comum o médico sair de férias sem receber o valor correspondente àquele período.
Os plantões na unidade de saúde contam com dois clínicos e dois pediatras. Onze dos médicos pertencem à Secretaria da Saúde do Estado da Bahia e 30 à Fundação José Silveira. Os médicos da Sesab reclamam que não há substituição quando um profissional sai de férias, licença-prêmio ou licença médica. Isso sobrecarrega os colegas e tende a prejudicar o atendimento, podendo gerar reclamações, agressões físicas ou verbais dos pacientes ou acompanhantes mais exaltados.
Acidente
Recentemente, um beliche do conforto médico quebrou e por muita sorte uma plantonista não se feriu após a queda de um colega que estava na parte superior. Após vários dias de espera pela substituição, a Sesab enviou um beliche de metal que apresenta ferrugem em várias partes.
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