A situação na Maternidade de Referência chegou a um ponto insustentável. Esta foi a avaliação dos médicos reunidos em assembleia na ultima quarta (8) que, como forma de pressionar por uma solução definitiva, decidiram solicitar rescisão indireta do vínculo de trabalho (PJ e CLT) a ser efetivada dentro de 30 dias. Os profissionais reivindicam a regularização dos salários, garantia de pagamento das verbas trabalhistas ao fim do contrato de gestão da Hygia com a SESAB, equiparação com os salários das demais maternidades públicas (vínculo CLT contratados pela INTS), recomposição da equipe de profissionais e melhorias nas condições de trabalho.
O Sindimed protocolou um pedido de mediação no Ministério Público do Trabalho com a expectativa de que a Sesab e a Hygia possam formalizar as garantias necessárias para restaurar a dignidade do trabalho na Maternidade.
Sesab se comporta como se o problema não existisse
Desde de que a Hygia assumiu, o salário dos profissionais vem atrasando cada vez com prazos maiores. Paralelamente a qualidade do serviço foi piorando, seja por condições de atendimento inadequadas, seja pela redução da equipe. A despeito dos diversos comunicados feitos pelo Sindimed e de uma série de paralisações e manifestações em protesto contra a situação, a Sesab manteve uma postura desidiosa, minimizando o problema. Chega-se agora, a uma situação que pode levar a inviabilização da maior maternidade do Nordeste, antes uma referência para a area.
O governador liga ? finge que não sabe