Médicos da UTI Geral do Roberto Santos denunciam descaso do governo com a saúde

Postada em 15 de junho de 2017 as 09:01
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Com atrasos de salários de até três meses, os médicos da UTI Geral do Hospital Roberto Santos, demonstraram a sua insatisfação através de um abaixo assinado. Apesar das diversas manifestações ocorridas nos últimos anos contra os atrasos, o governo do estado não toma as providências para regularizar os pagamentos.

Mesmo com todo este descaso, os profissionais vêm cumprindo com suas obrigações, mantendo o atendimento a população. Entretanto a situação encontra-se insustentável, com profissionais com dificuldades financeiras, não se podendo descartar uma mobilização radicalizada.

Governo não cumpre acordo de regularizar vínculos

Em outubro do ano passado os médicos neonatologistas fizeram uma greve de 18 dias motivados por uma situação similar a atual, vínculos precários e atrasos salariais. O acordo que permitiu o fim da greve previa a contratação por CLT com salário de R$ 10.500 para 24h semanais, inicialmente para as maternidades se estendendo para os demais médicos contratados por Pessoa Jurídica dentro de um prazo de três meses. Até o momento, a regularização dos vínculos não se materializou.

Sindimed vem denunciando na TV e em outdoors a situação

Confira abaixo o teor do abaixo assinado feito pelos médicos da UTI Geral do Roberto Santos que será entregue ao Ministério Público. Os profissionais das demais unidades podem e devem se manifestar, entrando em contato com o Sindimed para organizar a mobilização.  O modelo de abaixo assinado encontra-se aqui.

Carta aberta – Médicos contra o descaso na Saúde 

A situação nas unidades de saúde do Estado está insustentável. Os médicos contratados através de Pessoa Jurídica ou Cooperativa estão com três meses de salários atrasados, situação que se arrasta há anos sem que os gestores tomem medidas correcionais efetivas. Somando-se às precárias condições e à sobrecarga de trabalho este fato tem levado a insatisfação e desmotivação dos profissionais. 

Receber os salários em dia é um direito básico de todo trabalhador e condição mínima para que o mesmo exerça as suas funções com a tranquilidade que a profissão exige. Desta forma, o desrespeito ao médico significa também desrespeito a população assistida pelo SUS. 

É neste contexto que nós, médicos do Estado contratados através de Pessoa Jurídica ou Cooperativa, de público, denunciamos esta situação deplorável e reivindicamos a imediata regularização dos pagamentos em atraso bem como a formalização do vínculo de trabalho com remuneração digna e garantindo os direitos trabalhistas (férias, 13º salário).



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