Caso a SMS não apresente solução, os atendimentos poderão ser restringidos
Os médicos que atuam nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) municipais realizaram mais uma assembleia na segunda-feira (30) na sede do Sindimed, para dar seguimento às discussões a respeito dos atrasos dos pagamentos de honorários e precárias condições de trabalho. Por unanimidade os profissionais aprovaram estado de assembleia permanente, além de aguardar por 15 dias a realização da reunião com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e, caso não seja apresentada solução ou indicativo efetivo de negociação, iniciarão restrição de atendimento.
Na ocasião, a presidente do Sindimed, Dra. Ana Rita de Luna atualizou informações a respeito das medidas tomadas pelo Sindicato desde a última assembleia realizada no dia 10 deste mês, direcionadas às empresas gestoras e a Prefeitura. Foram apresentadas ações como o envio de ofício à Secretaria Municipal de Saúde (SMS) solicitando reunião para negociação, circulação de carro de som nos bairros das unidades de saúde e confecção de faixas de protesto.
Na assembleia os médicos puderam receber orientações jurídicas por parte do advogado do Sindimed, Celso Vedovato a respeito dos contratos de trabalho e movimentos de paralisação, protestos, greves e restrição de atendimentos.
Apoio
O médico e vereador Dr. Cezar Leite participou da assembleia e se comprometeu a apoiar a categoria no sentido de buscar uma solução para os atrasos dos honorários. Além de propor ações para tornar pública a discussão sobre as condições em que se encontram as UPAs e o constante desrespeito aos direitos dos médicos.
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