MÉDICOS DO MUNICÍPIO RETOMAM MOBILIZAÇÃO E NÃO DESCARTAM GREVE

Postada em 17 de março de 2016 as 21:57
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Reunidos em assembleia na noite desta quinta-feira (17), os médicos da Prefeitura de Salvador (PMS) retomaram a discussão sobre sua pauta específica e aprovaram posicionamento de solidariedade à greve dos servidores que vem sendo conduzida pelo Sindseps (Sindicato dos Servidores da Prefeitura do Salvador). Enquanto o Sindimed encaminha os procedimentos de negociação, fica a critério de cada médico a adesão ao movimento grevista em curso, de acordo com as especificidades de cada local de trabalho.
 
As negociações do Sindimed com a Prefeitura se baseiam em reivindicações específicas (veja neste informativo). O objetivo é buscar as melhorias sem necessidade de paralisar os atendimentos, especialmente para evitar transtornos à população, mas caso a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) permaneça na postura intransigente que tem assumido historicamente, e essa estratégia não avance, os médicos não descartam a greve.

No próximo dia 6 de abril (quarta-feira), os médicos voltam a se reunir em assembleia, no Sindimed, quando farão uma avaliação do processo de negociação específico e definirão os encaminhamentos da mobilização.

 

Pauta específica dos médicos do município
 
Ponto eletrônico: instituir banco de horas para garantir a compensação nos casos em que não forem pagas as horas extras trabalhadas. Isonomia entre todos os vínculos no registro da jornada. A obrigatoriedade de bater ponto tem que valer para todos ou para ninguém.
 
Horário de almoço: regulamentar o “turnão”, suprimindo a parada obrigatória do almoço, possibilitando assim antecipar a saída em uma hora. A medida é especialmente importante para melhorar a segurança na movimentação dos profissionais quando retornam para casa. Em muitos locais o ambiente no entorno das unidades de saúde apresenta riscos e o policiamento é precário.
 
Abono: renovação imediata dessa parcela que complementa o salário-base e incorporação em definitivo, para computar na aposentadoria. A base salarial praticada pela Prefeitura é muito baixa, demandando o abono, mas é preciso elevar o piso para estimular a permanência dos profissionais e garantir aposentadoria digna.
 
Correção salarial: aplicar de imediato a reposição da inflação nos salários.
 
Revisão do PCCV: o Plano de Cargos, Carreira e Vencimentos precisa ser atualizado para contemplar o conjunto dos médicos e fazer frente às demandas de estímulo à categoria.
 
Implantação do PDP: o Programa de Desenvolvimento Pessoal que integra o PCCV é fundamental para garantir a progressão.  Sua implantação precisa sair do papel.
 
 
Assembleia, dia 6 de abril, às 19h30, no Sindimed.
 
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