O Sindimed-BA tem feito frequentes alertas sobre os prejuízos causados aos médicos por conta da terceirização da gestão das unidades de saúde. Mais um triste exemplo disso é o gripário de Valéria (à Unidade de Pronto Atendimento – UPA), onde a gestora S3 está sem pagar aos médicos os meses de setembro e outubro.
O Sindicato está cobrando da Prefeitura que respeite os profissionais, que trabalharam em atendimento direto à Covid-19, sem receber salário. Lembrando, inclusive, que novembro tem que ser pago no dia 20 de dezembro.
Segundo a própria Prefeitura, o investimento durante os seis meses de operação do gripário é estimado em R$ 6,1 milhões. E representa uma ampliação de 87% dos leitos de observação na UPA Valéria. Se há previsão e alocação orçamentária, é de se perguntar: o que acontece que permite deixar os médicos sem pagamento?
Contundente, a presidente do Sindimed-BA, Dra. Ana Rita de Luna, questiona se a empresa é adepta do escravismo, para manter trabalhadores sem remuneração.
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