OBSTETRAS DO HGRS AGUARDAM ENTENDIMENTO COM GESTORES

Postada em 24 de maio de 2016 as 19:20
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Os médicos da maternidade do Hospital Geral Roberto Santos aguardam um entendimento com a direção da entidade a respeito da pauta de reivindicações com 17 ítens considerados importantes à melhor qualidade do atendimento. O diretor do Sindimed e médico do HGRS, João Paulo Farias informou que dos 40 profissionais da unidade, quase todos são estatutários e que há boas expectativas quanto à abertura do canal de negociação com os gestores. 
 
Segundo ele, dentro de aproximadamente 45 dias profissionais e dirigentes da unidade deverão se reunir para discutir os ítens reivindicados, entre os quais destaca-se a regularização dos vínculos trabalhistas através de concurso público e, até a sua efetivação, pagamento dos médicos com vínculo pessoa jurídica até o dia 20 do mês subsequente trabalhado. "Abrimos um canal de diálogo para encontrar uma saída para as  dificuldades", observou o médico.
 
Na segunda-feira (23), um grupo de obstetras da maternidade do HGRS participou de uma reunião no Sindimed onde pontuou as reivindicações e falou das expecativas de obter sucesso junto aos gestores, entre os quais a diretora médica, Rute Nunes de Oliveira Queiroz. Segundo Dr. João Paulo, a categoria deve se manter mobilizada em torno das necessidades estabelecidas em pauta. 
 
Leia abaixo a lista de reivindicações:
 
1 – Criar e implantar de protocolos de admissão e alta de pacientes, com ênfase para casos de baixa complexidade
2 – Implementar medidas para agilizar a realização de exames laboratoriais e de imagem, tanto no Centro Obstétrico (CO) quanto nas enfermarias
3 – Informatização dos consultórios, para solicitação e visualização de exames e prescrição como medida temporária até a implantação do prontuário eletrônico.
4 – Reposição constante de formulários e insumos na admissão e pré-parto 
5 – Disponibilização em todos setores do CO de tensiômetro, sonar e termômetro
6 – Estabelecer rotinas de limpeza e arrumação dos consultórios/macas após cada atendimento com a definição dos profissionais responsáveis – conforme RDC 51.
7 – Implantar rotina de acolhimento e classificação de risco (ACCR) funcionando nas 24 horas
8 – Documentar os fluxos da Maternidade Certa através de norma formal da coordenação/direção, bem como estabelecer as atribuições dos profissionais envolvidos na assistência
9 – Definir fluxo no pronto atendimento na ausência de vagas para internamento. Por exemplo: pacientes em cadeiras, trabalho de parto em bancos
10 – Completar as escalas de trabalho (4 obstetras por turno) 
11 – Regularização dos vínculos trabalhistas através de concurso público, e até a sua efetivação, pagamento dos médicos com vínculo pessoa jurídica até o dia 20 do mês subsequente trabalhado
12 – Reforma física do CO e da enfermaria 3B, adequando-se à RDC 36
13 – Implantar medidas para otimizar a gestão de leitos, evitando-se acumular pacientes no CO havendo vagas nas enfermarias
14 – Definir o fluxo interconsultas no CO
15 – Estabelecer rotina para comunicação em tempo hábil, por parte da enfermagem, de medicamentos em falta no hospital.
16 – Criação do setor hotelaria, de modo a não faltar vestimenta e lençóis para pacientes e também estar médico 
17 – Fim da restrição da enfermagem a administrar determinados tipos de medicações


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