Médicos que atuam nas maternidades Albert Sabin, Iperba, Tsylla Balbino e no Hospital Roberto Santos definiram, por unanimidade, que estão em estado de greve a partir desta quarta-feira (27). A decisão foi tomada em assembleia, na noite desta terça (26), por todos os profissionais que estão contratados através do INTS (Instituto Nacional de Amparo à Pesquisa, Tecnologia e Inovação na Gestão Pública).
A preocupação levada à assembleia, no Sindimed-BA, é pela ameaça de rompimento dos vínculos CLT que regem atualmente os contratos desses profissionais. Tem sido cada vez mais clara a ameaça de que a Sesab pretende afastar o INTS, mudando a intermediação da mão de obra ou simplesmente pressionando os médicos a se constituírem como Pessoa Jurídica (PJ) para permanecerem nos atuais postos de trabalho.
Para os profissionais tal mudança de vínculo não interessa, uma vez que a contratação via CLT é fruto de uma intensa mobilização ocorrida em 2016. Os médicos entendem que as contratações como PJ não eram, à época, benéficas para eles e nem para o tipo de serviço prestado nas maternidades. Eles consideram que o retorno a esse tipo de contratação (PJ) significa um retrocesso inaceitável.
Na assembleia ficou definido, ainda, que a presidente do Sindimed-BA, Ana Rita de Luna, entrará em contato com a Sesab, buscando agendar o mais breve possível uma reunião para mediar a questão. Os médicos seguem em assembleia permanente, enquanto aguardam posicionamento da Sesab que garanta o modelo atual dos vínculos.
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