Paralisação na Maternidade de Referência segue firme

Postada em 25 de setembro de 2017 as 17:59
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A paralisação dos médicos da Maternidade de Referência, iniciada nesta segunda, segue firme. A Hygia, empresa que administra a unidade, não se posicionou quanto ao pagamento dos salários dos médicos com vínculo Pessoa Jurídica (PJ) previsto para o último dia 20. A empresa alega atraso nos repasses por parte da SESAB, que por sua vez, afirma estar com os pagamentos em dia. Na guerra de versões, o fato é que os médicos estão sem receber, situação que vem se repetindo há mais de um ano.

A decisão de paralisar as atividades em caso de atraso de salários, independente da forma de contratação, foi tomada em assembleia no dia 6 de Setembro e conta com respaldo completo do Sindimed. A contratação por Pessoa Jurídica configura uma fraude ao vínculo de trabalho e, de fato, está caracterizado o vínculo trabalhista, o que resguarda o direito do médico de paralisar a sua força de trabalho. A própria Maternidade de Referência serve como exemplo pois em 2013, os médicos, todos contratados por PJ, fizeram uma greve de mais de 20 dias, movimento reconhecido pelo Ministério Público do Trabalho e pela SESAB.

Outra reivindicação é a contratação através da CLT, pauta já acordada com a empresa em reunião em abril deste ano. A lista com o nomes dos médicos para contratação via CLT foi encaminhada para a empresa sem que nenhuma providência fosse tomada.

Solicitação de mesa de negociação é ignorada pela Hygia e SESAB

Diante da reiteração dos atrasos de salários, o Sindimed solicitou uma audiência com representantes da Hygia e da Sesab através de ofício no dia 5 de setembro. A solicitação foi ratificada em novo ofício datado de 21 de setembro. Até agora nenhuma resposta.

Para o vice-presidente do Sindimed, Luiz Américo, que vem acompanhando a mobilização pari passu, os gestores fingem que o problema não existe. “Os médicos estão cansados de descaso. Uma empresa já deu o calote, e esta agora vai no mesmo caminho. É preciso uma posição definitiva dos gestores seja a empresa seja a administração pública”, finalizou Américo.

 

 



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