PERITOS DO INSS FAZEM PARALISAÇÃO DIA 13 DE MAIO E DIVULGAM DOSSIÊ DA VIOLÊNCIA

Postada em 28 de março de 2016 as 20:56
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Um novo relatório, atualizado, sobre os episódios de violência enfrentados pelos médicos peritos do INSS deve ser divulgado no dia 13 de maio, data em que a categoria fará uma paralisação de advertência e de denúncia contra o descaso do Instituto com seus profissionais e segurados. O anúncio foi feito em entrevista coletiva, no Sindimed, nesta segunda-feira (28).

A mobilização dos peritos está sendo retomada propositalmente no dia 13 de maio, porque a data marcou uma grande paralisação feita pelos médicos em 2014, que teve adesão de 100% dos profissionais. Dois anos após, os problemas se avolumaram e, em muitos aspectos, ocorreram retrocessos, notadamente nas questões de segurança no ambiente de trabalho.

Na coletiva desta segunda, a médica perita Edriene Teixeira, denunciou que várias medidas de segurança foram suspensas, a exemplo de câmeras de monitoramento que estão desligadas, a guarda armada foi retirada, bem como os detectores de metal na entrada dos segurados. Os peritos se queixam ainda que os agentes de vigilância não ficam mais nos postos depois das 19h, o que expõe a vida de muitos profissionais que só deixam o local de trabalho após esse horário.

Mais uma ameaça

As sucessivas denúncias e queixas de falta de segurança não sensibilizam a direção do INSS. Enquanto isso, os profissionais permanecem expostos. Os médicos peritos do INSS da Agência de Brotas, em Salvador, fizeram uma paralisação de advertência no dia 23 após um paciente entrar armado em um dos consultórios para contestar uma alta que havia recebido da perícia médica.

No dia seguinte, um documento assinado pelos peritos médico-previdenciários da Gerência Salvador foi entregue Ministério Público Federal e Ministério Público do Trabalho, chamando à responsabilidade os órgãos da autarquia para que a segurança dos servidores receba a devida atenção.

O assunto foi reiterado pelo presidente do Sindimed, Francisco Magalhães, junto ao procurador do Ministério Público do Trabalho, Alberto Balazeiro, que deve cobrar do INSS um posicionamento no sentido de corrigir as falhas do órgão nas medidas de prevenção contra a violência e proteção dos profissionais que atuam no atendimento aos segurados.

Proteção também para segurados

O Dr. Francisco ressalta que as medidas preventivas embora sejam direcionadas prioritariamente aos médicos, devem incluir também os demais funcionários técnico-administrativos e também os segurados, que ficam expostos em todo o ambiente nos postos do INSS. Ele lembrou que os incidentes violentos são praticados por uma minoria dos usuários, “então as medidas protetivas que reivindicamos beneficiarão mais de 90 % dos segurados que transitam diariamente nas unidades de atendimento das perícias”, concluiu Magalhães.

Os peritos tiveram uma reunião com o setor jurídico do Sindimed, no dia 28, quando discutiram as medidas a serem tomadas em relação ao fato ocorrido em Brotas. O Sindimed também comunicou o ocorrido à Polícia Federal, cobrando providências urgentes.



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