Desde 2014, os médicos que trabalham no Estado vêm tendo perdas salariais em decorrência da sonegação da reposição inflacionária. É importante ressaltar que a reposição dessas perdas está prevista na Constituição. Ao não procedê-las, o governo fica inadimplente com o cumprimento da Lei.
Em diversas oportunidades o Sindimed-BA tentou o diálogo com a Sesab, buscando a recuperação das perdas, mas não há mesmo qualquer interesse do governo Rui Costa em discutir a defasagem salarial que atinge a categoria. A falta de reposição da inflação já corroeu quase um terço dos salários dos médicos da Sesab. O que ocorre é um verdadeiro confisco dos servidores na Bahia. Essa situação é insustentável.
Importante destacar, ainda, que a pauta de reivindicações específica da categoria médica se soma à pauta geral dos demais servidores que, na sua grande maioria, sofrem a mesma defasagem. É insustentável a situação de arrocho salarial enfrentada pelos médicos do Estado e pelos demais servidores da Bahia. São quase sete anos sem recomposição salarial.
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