SAÚDE É DIREITO E NÃO MERCADORIA

Postada em 7 de abril de 2015 as 16:21
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No Brasil a saúde é um direito garantido pela Constituição, fruto de muitas lutas da sociedade. E sabemos bem dos desafios para fazer valer esse direito. Vivenciamos uma perigosa realidade em que interesses econômicos e político-partidários influenciam decisões de governos que impactam sobre nosso sistema de saúde, resultando em prejuízos para a saúde da população.
 
A saúde como um direito fundamental e inalienável, inerente à dignidade humana, de obrigatória provisão do Estado, não pode ser tratada como mercadoria, sendo objeto de comércio e de lucro. Assim, além da constante vigilância para identificar as ameaças ao interesse público, a conjuntura impõe a necessidade de nos movimentarmos para responder às ameaças de forma organizada, evitando perdas ou retrocessos para as ações e serviços já conquistados.
 
Tomar parte nas decisões relacionadas à saúde é direito de toda cidadã e de todo cidadão. Assim, entre os dias 7 a 9 de julho nosso compromisso é participar da Conferência Municipal de Saúde de Salvador. Em seguida, da conferência estadual, que ocorrerá entre 29 de setembro e 1º de outubro, e ainda da Conferência Nacional de Saúde, no período de 1º a 4 de dezembro, em Brasília, onde serão tomadas decisões vitais para a saúde do nosso povo. É nosso dever fazer com que neste ano se realizem as maiores conferências da nossa história, ecoando a nossa voz em todos os espaços de poder desse País!
 
Diante da situação que o Brasil atravessa, em que a saúde tem se transformado em moeda de troca entre políticos e partidos e em mercadoria por empresas de planos de saúde, o Movimento da Reforma Sanitária – que originou o SUS -, convoca a população para somar esforços e impedir quaisquer ações que coloquem em risco os avanços conquistados e se apresentem como obstáculos à garantia do acesso universal, igualitário e gratuito às ações e serviços de saúde de qualidade que necessita o nosso POVO.
 
Todos juntos por um SUS pra valer!


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