O Sindimed-BA continua mobilizado contra o Projeto de Lei nº 22.971/2018, destinado a modificar o Art. 67 da Lei nº 11.357/2009, elevando de 12% para 14% a alíquota de contribuição mensal dos segurados para o regime de Previdência. Nesta quinta-feira (6), a presidente Ana Rita de Luna compareceu à Assembleia Legislativa da Bahia, onde uma grande manifestação contra a votação do projeto acabou suspendendo os trabalhos. Mas a expectativa na ALBA é de que a votação aconteça na próxima terça-feira (11).
Daqui até lá, o Sindimed segue com intensa campanha de conscientização e mobilização da categoria médica nas redes sociais e outros canais de comunicação da entidade. O objetivo é dar continuidade à luta contra uma medida que avilta ainda mais o poder aquisitivo dos servidores, já bastante ressentidos destes quatro anos sem reajuste salarial no governo Rui Costa.
Como bem pontuou a presidente do Sindimed, a perda salarial acumulada é gritante, superando os 20% e agravando-se ainda mais com o aumento de 2%, pretendido pelo governo, na contribuição previdenciária que é descontada dos salários. Uma medida que além de perversa é intempestiva, pois tenta inclusive atropelar o amplo debate nacional motivado pela Reforma da Previdência, anunciada para o próximo ano.
O arrocho salarial vivido pelos servidores baianos motivou, também, a coleta de assinaturas de uma petição a ser enviada ao governo do estado solicitando um projeto de lei de reajuste salarial, para recuperar as perdas inflacionárias. A petição também defende a retirada do PL 22.971/2018, que aumenta a alíquota de contribuição mensal previdenciária. O Sindimed é taxativo: o servidor não pode pagar a conta da crise!
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