A preocupação com a inclusão social dos surdos tem muita história no Brasil. Vem desde o tempo do Império, quando Dom Pedro II fundou, no Rio de Janeiro, o Instituto Imperial de Surdos-Mudos. Tal evento, inclusive, serviu de parâmetro na definição do Dia Nacional do Surdo, uma vez que a data fixada é a mesma de fundação do Instituto Imperial. Hoje em dia o local ainda funciona, mas com um novo nome: Instituto Nacional de Educação de Surdos (INES). O INES dedica-se até hoje ao ensino bilíngue de pessoas surdas no Brasil.
Muitas conquistas já foram alcançadas, como a oficialização da Libras como segunda língua nacional, a obrigatoriedade do ensino de Libras na formação de professores, a obrigação do ensino bilíngue para crianças com deficiência auditiva e a obrigatoriedade da presença de um intérprete de Libras nos órgãos públicos. Ainda há muito a se fazer para garantir a total inclusão das pessoas surdas no Brasil, e a data serve para nos lembrar disso e promover o diálogo sobre o assunto.
O Dia Nacional dos Surdos é uma data de reflexão a respeito dos direitos e da inclusão das pessoas surdas na sociedade. A data foi oficializada pelo decreto de lei nº 11.796 em 29 de outubro de 2008.
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