Os médicos das maternidades estaduais e do HGE2 contratados pela empresa INTS vivem momentos de insegurança. O contrato temporário da empresa com o governo se encerrou e a licitação para o definitivo encontra-se sob judice. Neste contexto tem chegado aos profissionais por prepostos da INTS e da SESAB, informações oficiosas de que os salários serão reduzidos no novo contrato.
Em assembleia realizada no mês de maio, os médicos terceirizados da SESAB denunciaram a situação e deliberaram por solicitar uma audiência com o secretário de saúde a fim de alertar para os efeitos na assistência. O ofício foi encaminhado mas, até o momento, a audiência não foi agendada.
Ademais, o governo tem se portado de maneira dúbia e evasiva quando questionado sobre a redução de salário. Em reunião para discutir os problemas da Maternidade de Referência o chefe de gabinete da SESAB afirmou, textualmente, que “não deveríamos usar como referência o padrão INTS pois estava fora do valor de mercado”. Em outros momentos, o posicionamento é de que não haveria redução de salário.
Porque esse tipo de notícia não é veiculada nos meios de comunicação? A impressão que temos é que tudo vai bem porque a população que usa os serviços de saúde, embora não sejam atendidos não tem noção do que se passa.
Vale divulgar via panfletos, rádio comunitária, jornal, programas de audiência nas rádios e tv