A transparência na gestão do Plano de Assistência à Saúde dos Servidores Públicos do Estado da Bahia (Planserv) foi o foco da reunião entre o presidente do Sindimed, Francisco Magalhães, e a coodenadora do plano, Cristina Cardoso, nesta quinta-feira (1º). A principal preocupação manifestada pelo Sindimed é quanto ao risco de redução de pessoal e outros prejuízos decorrentes da contratação da Qualirede para gestão do Planserv.
A posição do Sindicato é contrária à terceirização ou privatização da assistência. Foi essa a mensagem levada pelo presidente da entidade à gestora. Para o Sindimed é importante que o Planserv continue com gestão própria e vinculação à Secretaria da Administração do Estado (Saeb). A coordenadora do serviço argumenta, por outro lado, que a gestão partilhada objetiva apenas aprimorar a operacionalização do plano (que atende 500 mil servidores baianos e familiares).
As lideranças sidincais criticam ainda a falta de interesse do governo em fazer concurso para preencher o quadro de pessoal da administração pública. Essa preocupação fica ainda maior no momento em que se contrata uma empresa de fora da Bahia (a Qualirede é de Santa Catarina), para assumir parcialmente uma posição de gestão em setor tão estratégico como é a saúde dos servidores do Estado.
Contemporizando, Cristina Teixeira disse que está em pauta a ampliação dos prestadores de serviço para melhoria e aprimoramento na rede. Quanto ao reajuste de honorários, a coordenadora concordou em dar mais esclarecimentos aos médicos. Nesse sentido, colocou-se à disposição para agendar evento com a categoria para debater as mudanças no Planserv. Ela adiantou, porém, que aumento de honorário só é concedido após reajuste do servidor.
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