SINDIMED COMEMORA DIA DA MULHER COM DEBATE, MÚSICA E POESIAS

Postada em 14 de março de 2016 as 18:24
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Dentro da programação de atividades comemorativas ao Dia Internacional da Mulher – 8 de março -, o Sindimed promoveu, na última sexta-feira (11), uma noite especial, com painel de debates, recital de poesias e show musical. Na abertura do evento, o presidente Francisco Magalhães, destacou a participação feminina na categoria e nas lutas médicas. Em seguida uma mesa formada por diretoras do Sindimed e pela advogada da entidade, discutiu temas referentes à mulher médica. Na sequência foi servido um coquetel regado com música de qualidade da Banda Ao Caiz.

Ao abrir o debate a médica Mônica Bahia, titular da Diretoria da Mulher, apresentou lideranças femininas mundiais. Evocando nomes como Simone de Beauvoir, ícone mundial do ativismo feminista, e Ayn Rand – antifeminista e filósofa  do Objetivismo-, a diretora abordou diferentes visões em relação às mulheres, bem como, mulheres marcantes da área médica como é o caso de Rita Lobato, primeira mulher a exercer a medicina no Brasil e Angelita Harb-Gama, uma das médicas mais premiadas por seus feitos na atualidade. A diretora trouxe também dados em relação à presença crescente das mulheres na medicina. “Em relação ao feminismo nós podemos ver o copo meio cheio ou meio vazio, na medida em que vamos crescendo, nos qualificando, ganhando espaço”, falou Mônica.

Dando continuidade ao evento, a diretora para Assuntos Jurídicos, Débora Angeli falou sobre a violência contra mulher na medicina. Na ocasião a médica trouxe dados de pesquisas que revelam os números dessa violência. “Nós percebemos que diante de todas as dificuldades, o maior agressor do médico é o estado, a gestão pública, que não garante condições mínimas de trabalho”, afirmou. Através de um vídeo, demonstrou com depoimentos o dia a dia de médicas peritas do INSS, que já sofreram algum tipo de agressão e ameaça da parte de pacientes e familiares que são atendidos no serviço.  

A advogada do Sindimed, Claudia Bezerra, encerrou o painel de debates falando sobre “Danos da Terceirização da Saúde para a Mulher Médica”, quando destacou em especial a ausência de benefícios para os trabalhadores nesse tipo de contratação. ”A mulher tem a função social da maternidade, mas não são assistidas nesse momento tão importante, quando são terceirizadas”, destacou.

O grande interesse sobre os temas e o volume de informações apresentado motivou a participação ativa da plateia que, além de formular perguntas, enriqueceu o debate com  informações adicionais, especialmente sobre ocorrências envolvendo violência e desrespeito aos contratos de trabalho.

A noite foi finalizada com muita música e poesia. A banda Ao Caiz trouxe um repertorio de músicas em homenagem às mulheres, houve também a participação dos estudantes de medicina da Uneb com voz e violão, além de poesias recitadas por médicas.

Confira o álbum de fotos na nossa fanpage, AQUI.

 



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