O Sindimed solicitou ao procurador-chefe do Ministério Público do Trabalho, Luís Carlos Gomes Carneiro Filho, uma audiência de mediação para resolver alguns problemas criados pelo Instituto Fernando Filgueiras. Esta terceirizada, que administra o Hospital Carvalho Luz (no bairro de Nazaré), mudou a forma de pagamento dos médicos de maneira unilateral e retroativa, passando a computar as horas trabalhadas mediante registro do porteiro da unidade de saúde, que pertence à rede estadual.
O sindicato entende não haver nenhuma previsão legal para isso, muito menos transparência em tal procedimento, além do que a empresa vem atrasando reiteradamente os salários dos profissionais, que não recebem desde julho. Segundo o vice-presidente do Sindimed, Luis Américo, há cerca de dois anos os médicos vêm amargando recorrentes atrasos de pagamento, que geralmente acumulam de três a quatro meses. Outra grave questão a ser resolvida é a recusa da administradora em regularizar o vínculo trabalhista, desrespeitando inclusive decisão judicial em favor da contratação pela CLT.
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