Em mais uma reunião da assembleia permanente, os médicos que atendem pelo Planserv reafirmaram a disposição em prosseguir com a paralisação dos procedimentos eletivos. É cada vez maior o número de especialidades que aderem ao justo movimento da categoria médica.
Dinamizando ainda mais a mobilização, o Sindimed está organizando um calendário de visitas aos hospitais para estreitar o diálogo com os profissionais sobre a paralisação. No Hospital Santa Izabel, serão suspensas inclusive as cirurgias eletivas de oncologia.
Os médicos estão sendo orientados a quando houver indicação cirúrgica, que seja de pronto informado ao paciente que nesse momento e enquanto dure a mobilização, o procedimento não será realizado via Planserv.
Os pacientes que queiram manter o procedimento cirúrgico de forma particular devem assinar a contratação direta do cirurgião e, após o procedimento, buscar o reembolso integral do Planserv, como está previsto no Regulamento do plano.
Riscos aos pacientes
A mobilização dos médicos não denuncia apenas a defasagem das tabelas de honorários que, em muitos casos, chega a mais de 10 anos. Essa desatualização atinge também procedimentos em que a medicina já avançou muito, mas que não são autorizados porque das tabelas antigas não constam tais procedimentos.
Outra motivação da paralisação –, assinalada pela presidente do Sindimed-BA, Dra. Ana Rita de Luna -, e relatada por diversas especialidades é a chamada “desassistência silenciosa”. É que “o tempo de demora do Planserv em liberar autorização de procedimentos e exames tem sido tão longo, que chega a comprometer a resolutividade do tratamento orientado pelos médicos”, denuncia a dirigente.
Mobilização médica chega ao Legislativo
A envergadura da movimentação da classe médica é tal que tanto a Câmara Municipal de Salvador, quanto a Assembleia Legislativa têm debatido o problema do Planserv. O vereador Cézar Leite, que também é médico, presente na assembleia, anunciou que já está marcada uma audiência pública na Câmara de Salvador, para discutir o tema, no próximo dia 21 de fevereiro, das 8h às 12h, no Centro Cultural.
Outro parlamentar médico, presente à assembleia desta noite (13), o deputado Alan Sanches, que é vice-presidente da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa, também apontou a disposição em propor uma audiência pública na Casa. Relatando que o assunto já vem obtendo muita repercussão, diariamente, no plenário.
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Prefiro não acreditar nessa notícia. 1. O plano não é gratuito. 2. Isso é de uma irresponsabilidade que não tem tamanho. Acho até que o estado não iria arcar com tamanha irresponsabilidade. É só morrer alguém por uma assistência negada para uma ação judicial que pode envolver milhões de reais. Não acredito que o estado queira isso, aliais, não quer. Por isso deverão pensar um milhão de vezes.