UPA BARRIS EM GREVE A PARTIR DO DIA 5

Postada em 28 de abril de 2016 as 21:24
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Os médicos da UPA Vale dos Barris, pertencente à rede municipal de saúde, entram em greve a partir da próxima quinta, 5 de maio. A Fundação José Silveira, que administra a unidade, vem descumprindo o acordo formalizado perante o Tribunal Regional do Trabalho (TRT), no ano passado. 

A partir do próximo dia 5, só será mantido o atendimento dos pacientes já internados. Casos de emergência devem ser direcionados para outras unidades.

Uma nova assembleia já está marcada para o próximo dia 4, 19h30, no Sindimed, quando serão definidos os últimos preparativos para a greve. Ofícios informando sobre a greve já foram encaminhados ao governador do Estado, Sesab, prefeito de Salvador,  Cremeb, MPE, MPT, SRTE, e ao arcebispo.

 
A paralisação foi definida em assembleia realizada dia 27, pela melhoria das condições de trabalho.  Além disso, os médicos que tem vínculo contratual como Pessoa Jurídica (PJ),  estão sendo desrespeitados, acumulando atrasos salariais de até quatro meses. Vale destacar a solidariedade que está sendo prestada pelos médicos celetistas, que não estão com os salários em atraso e, mesmo assim, vão aderir à greve. 
 
Pauta de reivindicações:
 
1) Pagamento das remunerações dos médicos contratados sob a forma de “PJ” em atraso (desde dezembro/2015 até março/2016), inclusive para os plantonistas eventuais do período;
 
2) Pagamento da remuneração dos “PJ” até o 5º dia útil do mês posterior ao subsequente ao mês trabalhado;
 
3) Provimento dos seguintes materiais e equipamentos em quantidade adequada à capacidade de atendimento da unidade: a) oxímetros; b) laringoscópios; c) monitores;
 
4) Contratação de Técnicos de Enfermagem, pessoal de apoio (portaria) e de higienização em número adequado à demanda da unidade, conforme cláusula quarta do acordo firmado no TRT-5;
 
5) Contratação do segundo ortopedista noturno, conforme cláusula quarta do acordo firmado no TRT-5;
 
6) Gestão efetiva da segurança da UPA, através do efetivo da Polícia Militar já existente na unidade;
 
7) Adoção de acesso único dos pacientes para a área de atendimento médico na unidade, com o bloqueio de um dos hoje existentes;
 
8) Transferência do quadro de avisos, que relaciona nominalmente os diversos profissionais com suas escalas de trabalho, para local interno e adequado, de acesso exclusivo aos funcionários da unidade;
 
9) Adoção de providências para a vacinação dos funcionários da unidade contra Influenza (H1N1).
 
As reivindicações constam de acordo firmado entre o Sindicato e a Fundação José Silveira, perante o TRT, em 12.06.2015, que não foram cumpridos pela Fundação.


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