UPAs municipais: médicos cobram condições de trabalho e pagamento em dia

Postada em 12 de setembro de 2019 as 14:34
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Em assembleia, na noite de terça-feira (10), parcela considerável dos médicos das UPAs da Prefeitura de Salvador relatou as dificuldades enfrentadas no exercício profissional. Além das deficiências estruturais das unidades – que vão desde mofo nas paredes até camas quebradas no conforto médico e falta de medicamentos básicos para os pacientes -, os profissionais enfrentam atrasos sistemáticos no pagamento dos honorários.

Até o início de setembro, algumas administradoras não haviam feito sequer o pagamento do mês de junho, sendo que a maioria dos contratos prevê o recebimento dos honorários até o dia 20 do mês subsequente ao trabalhado. No momento da realização da assembleia, houve relatos de que o mês de julho, que devia ter sido pago em agosto, ainda estava pendente.

Os médicos definiram pela mobilização para se contrapor aos abusos das contratantes – que são terceirizadas pela Prefeitura -, e o Sindimed vai denunciar publicamente os fatos inaceitáveis que estão ocorrendo, cobrando dos gestores das empresas e da Prefeitura a regularização das estruturas de atendimento e dos honorários atrasados.

O Sindicato, inclusive, já oficiou o Cremeb para, em conjunto, vistoriar os ambientes de trabalho nas UPAs do município. Caso persista o desrespeito, o Ministério Público também será acionado no sentido de resguardar a população contra o risco de desassistência.

Confira a lista das UPAs e respectivas empresas terceirizadas que permanecem sem pagar os honorários de julho:

  • 16º Centro – Fabamed
  • Albergaria – IGH
  • Brotas – INTS
  • San Martin – IBDH
  • São Cristovão – IGH
  • São Marcos – IBDH
  • Inácio – IGH
  • Tancredo Neves – IGH
  • Valéria – IGH

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 



Uma resposta para “UPAs municipais: médicos cobram condições de trabalho e pagamento em dia”

  1. José Ernesto Quintana Rugama disse:

    Importante seria uma mobilização dos profissionais para uma paralização,reinvindicando o que é produto do nosso trabalho, talvez assim sensibilizemos as autoridades que exercem a fiscalização da medicina (Cremeb, Sindimed ), já que são elas mesmas que tem permitido o crescimento dessas empresas terceirizadas que são a raiz dessa deterioração de nossa nobre arte.

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