Trabalhadores da Maternidade de Referência rejeitam proposta da Santa Casa de Misericórdia

Postada em 30 de junho de 2017 as 12:46
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Em audiência de conciliação ocorrida no último dia 27, na sede do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) em Nazaré, os trabalhadores recusaram a proposta feita pela Santa Casa de Misericórdia para encerrar a disputa judicial em torno das verbas trabalhistas. A empresa reconheceu o passivo e propôs pagar 300 mil reais por mês para ser dividido entre todos os ex-funcionários. Na melhor das hipóteses, a dívida seria quitada em 4 anos. A justificativa para um valor tão baixo foi de que o contrato com a SESAB vinha defasado há anos, razão pela qual o governo estadual deveria milhões à Santa Casa. O procurador do Estado, presente a reunião, afirmou que o pleito da empresa estava sendo avaliado através de uma auditoria a qual só ficaria pronta em 90 dias.

Vice-presidente do Sindimed critica Governo e Santa Casa

A posição majoritária dos representantes dos trabalhadores foi de recusar a proposta tendo em vista o valor irrisório considerando o número de trabalhadores e o valor do contrato de terceirização.

O vice-presidente do Sindimed, Luiz Américo, criticou a postura da Santa Casa de justificar o calote através da suposta defasagem salarial. “Se o contrato estava defasado durante anos, porque continuou? Qualquer empresa ou indivíduo com um contrato deficitário, rompe o mesmo após dois, três meses” disparou o sindicalista. O governo estadual também não foi poupado. “Não existe justificativa para esta demora em definir se o governo deve ou não. Em casos de interesse do Estado é tudo muito rápido, de outra forma as coisas andam a passos de tartaruga”, finalizou Américo.

Uma nova audiência de conciliação foi agendada para o dia 3 de outubro, quando se espera uma posição definitiva tanto da empresa quanto do governo.

 

 

 



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