A 24ª edição do PercPan – Panorama Percussivo Mundial -, propalado como maior maior festival de música percussiva do Brasil acontece desde o dia 1º. Neste sábado, dia 4, com entrada gratuita no Largo da Mariquita, no Bairro do Rio Vermelho, em Salvador, temos, entre outros, Ilê Aiyê às 19 horas e Omara Portuondo, com apresentação marcada para ter início às 22. O mestre de cerimônias é ninguém menos do que Lenine.
Nascida em Havana, em 1930, Omara Portuondo começa se destacando pelo sotaque do bolero cubano, mas viaja por várias nuances da música que exigem uma voz encorpada. É na versatilidade vocal, portanto, que reside sua maior qualidade: Omara acrescenta com naturalidade elementos do jazz e da bossa nova em suas interpretações de ritmos de sotaque caribenho – como o bolero, o son, a habanera e o danzón. Omara, uma lenda para os cubanos, foi membro original do fenômeno conhecido como Buena Vista Social Club, com o qual já se apresentou no Brasil.
Vaidosa, ela combina o vestido com o elegante turbante na cabeça; insinuante, brinca de sensualizar com os músicos e a plateia, bailando no palco. Ela mantem esta marca desde que começou sua carreira como dançarina, ao lado da irmã Haydee no mítico cabaré Tropicana, em Havana, em 1945, numa Cuba que era point de fim de semana de ricos americanos.
Para saudar nossos leitores, sugerimos ouvir Omara se alternando na entonação de ‘O que Será, que Será’, com o próprio Chico Buarque
E aqui, abaixo, 45 minutos de Omara com a baianíssima Maria Bethânia, em show gravado ao vivo, que virou disco com o selo da Biscoito Fino. Em 2009, o disco ‘Omara Portuondo & Maria Bethânia’ foi o vencedor do Prêmio da Música Brasileira, na categoria Projetos Especiais
Coincidência ou não, o último disco de Chico Buarque -‘Caravanas’, saiu pela gravadora Biscoito Fino, que tem mais 3 discos dele na sua lista de vendas.
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