A ozonioterapia – tratamento alternativo que utiliza a aplicação de uma mistura dos gases oxigênio e ozônio com finalidade terapêutica – foi aprovada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) como procedimento experimental, podendo ser realizado em caráter de estudo. A aprovação acontece depois que a Comissão para Avaliação de Novos Procedimentos em Medicina analisou mais de 26.000 trabalhos sobre a técnica mediante pedido da Associação Brasileira de Ozonioterapia (Aboz).
Segundo o CFM, a definição da permissão em caráter experimental se deve ao fato de ainda serem necessários mais estudos sobre a terapia para determinar a eficiência e segurança do tratamento, assim como a melhor dosagem e meios de aplicação.
A entidade ainda determinou que as pesquisas só podem ser realizadas mediante anonimato e sigilo dos indivíduos que se submeterem à prática, além de oferecer de suporte médico em casos de efeitos adversos. Outra condição é não haver cobrança do tratamento em qualquer uma das etapas do estudo.
A determinação do CFM visa reforçar a proibição de prescrições médicas para procedimentos fora dos padrões estabelecidos pela entidade.
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