Com o objetivo chamar atenção para a importância do diagnóstico e tratamento precoce da Hemofilia, foi instituído que 4 de janeiro é O Dia da Hemofilia. A data d faz referência à morte do escritor e cartunista brasileiro Henrique de Souza Filho, o Henfil. Ele era hemofílico e por conta das transfusões de sangue, que antes eram necessárias para controle da patologia, contraiu o vírus HIV, em 1988.
A Hemofilia é um grupo de doenças genéticas hereditárias que prejudicam a capacidade do corpo humano em controlar a circulação do sangue, além de dificultar o processo da coagulação, que é usado para parar hemorragias.
Apesar de afetar também as mulheres, a doença é mais comum em homens. Existem dois tipos de hemofilia que são classificados de acordo com o gene que origina a deficiência. A doença pode se manifestar de maneiras diferentes, podendo ser grave, moderada ou leve.
Não há cura para a hemofilia, mas existem vários estudos que procuram a melhora do tratamento. Controla-se a doença com injeções regulares dos fatores de coagulação deficientes. Dependendo da severidade da patologia, são necessárias aplicações mais frequentes de plasma, o componente líquido do sangue. Fisioterapia também é aconselhada, por diminuir a chance de hemorragias, por conta do fortalecimento muscular.
A recomendação, para quem tem casos na família, é que se faça acompanhamento constante através de exames e visitas ao médico clínico.
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