20 de outubro: Dia Mundial e Nacional da Osteoporose

Postada em 20 de outubro de 2021 as 09:59
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A data é dedicada à conscientização sobre a prevenção, diagnóstico e tratamento da osteoporose. O objetivo é elevar a questão a uma prioridade global de saúde, consolidando uma campanha que alcance profissionais, mídia, formuladores de políticas, pacientes e o público em geral.

Um dos focos utilizados nas campanhas anuais é enfatizar a ligação direta entre osteoporose e fraturas e o sério impacto provocado na vida das pessoas em termos de dor, incapacidades, dependência e impossibilidade de realizar tarefas da vida cotidiana.

A osteoporose é caracterizada pelo enfraquecimento dos ossos e afeta, principalmente, homens acima de 70 anos e mulheres com mais de 65 anos. Os principais tipos de osteoporose são: pós–menopausa, senil (mais frequente em pessoas acima de 70 anos) e secundária, decorrente de outras doenças, como doença renal crônica, ou do uso de medicamentos, como corticóides.

Conhecida como uma doença silenciosa por não apresentar sintomas tão evidentes, a osteoporose atinge no Brasil cerca de 15 milhões de pessoas, segundo estatísticas da Organização Mundial da Saúde (OMS). Esses dados são relevantes, uma vez que as complicações da doença crescem com o envelhecer da população, já que a idade é um fator que predispõe a enfermidade.

Informações adicionais

A doença acomete uma em cada quatro mulheres após a menopausa e um em cada oito homens acima dos 65 anos de idade. As condições hormonais constituem importante fator no adoecimento porque participam na formação e na proteção da massa óssea. Com o tempo, homens e mulheres deixam de produzir seus hormônios sexuais (testosterona ou estrógeno), o que limita a produção de massa óssea. Nas mulheres a incidência da doença é maior, pois a menopausa na mulher começa mais cedo.

Até que ocorram as fraturas, a doença não apresenta sintomas muito evidentes, o que dificulta ainda mais o tratamento. É preciso muita atenção a indícios como perda de altura e encurvamento das costas, que podem ser sinais de que estão ocorrendo micro-fraturas das vértebras. Uma primeira fratura aumenta em até cinco vezes o risco de uma nova fratura.

O principal exame a ser realizado é a densitometria óssea. O exame pode ser feito a partir dos 50 anos. Coluna, antebraço e fêmur são os locais mais comuns de fratura.

Fatores de risco: menopausa, tabagismo, consumo de bebidas alcoólicas, baixa ingestão de cálcio, de vitamina D e falta de exposição ao sol.

É recomendado que pessoas a partir dos 35 anos já comecem a estabelecer medidas que mudem seus hábitos de vida, com um maior cuidado com a alimentação e a realização de exercícios físicos. Essa é a idade recomendada porque é nesse momento que se inicia a perda de massa dos ossos.

Ações de prevenção

Exercícios físicos são recomendados tanto na prevenção quanto no tratamento da doença. Musculação, corrida e caminhada são indicados para prevenir a osteoporose. Já para quem tem a doença é necessário um acompanhamento médico e de um educador físico, uma vez que exercícios muito intensos podem provocar fratura em ossos muito frágeis.

É importante também que seja feita uma suplementação de vitamina D, uma vez que ela está relacionada com a absorção intestinal de cálcio. Sendo assim, para a prevenção da osteoporose, recomenda-se que todos possuam uma dieta rica em cálcio e vitamina D. É importante também que seja realizada a exposição solar diariamente, uma vez que a vitamina D é produzida através da ação dos raios UVB. Veja, a seguir, mais recomendações:

– Aumentar a ingestão de cálcio através do consumo de leite e de seus derivados;
– Praticar atividades físicas regularmente fortalece os músculos e melhora o equilíbrio, evitando quedas;
– Evitar o consumo de álcool e de fumo;
– Evitar o consumo excessivo de sal;
– Adotar medidas para evitar quedas, a exemplo da adequada iluminação dos ambientes; retirada de tapetes e outros objetos do chão; instalando barras de apoio no banheiro;
– Utilizar os medicamentos prescritos pelo médico a fim de recuperar a massa óssea perdida e diminuir o risco de fraturas.

Fontes: International Osteoporosis Foundation / Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia / Sociedade Brasileira de Reumatologia / HCOR / Mundo Educação.



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