No Brasil, o Dia do Pediatra é celebrado anualmente no dia 27 de julho. A data homenageia da fundação da Sociedade Brasileira de Pediatria, em 1910.
O termo “pediatria” é derivado de palavras gregas que significam “criança” e “aquele que cura”. A especialidade médica se dedica à assistência à criança e ao adolescente, nos aspectos preventivos (aleitamento materno, imunizações, prevenção de acidentes, acompanhamento do crescimento e desenvolvimento saudáveis – puericultura), e aos curativos (procedimentos e tratamentos das doenças exclusivas ou não da criança e do adolescente).
O maior desafio da pediatria no nosso país no momento é diminuir a mortalidade neonatal tardia, que ocorre em bebês com idades entre o sétimo e vigésimo oitavo dia de vida tendo como principais causas a prematuridade e as malformações gastrointestinais, neurológicas e cardíacas.
É necessário garantir os primeiros cuidados ao recém-nascido, como a medição dos perímetros cefálico, torácico e abdominal, pesagem e exames fundamentais como os testes do coraçãozinho, orelhinha e olhinho, com o objetivo de detecção precoce de doenças, além de intervir nas situações emergenciais, garantindo, assim, um nascimento seguro.
Após o período neonatal, o bebê deve seguir uma rotina de visitas ao pediatra. Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria, a quantidade de consultas depende da idade da criança e das necessidades específicas para cada caso, sendo mais constantes no primeiro ano de vida. A entidade recomenda que os pais levem o seu filho ao pediatra até os 18 anos de idade.
Por acompanhar o desenvolvimento da criança desde o seu nascimento até o fim da adolescência, o pediatra acaba sendo, muitas vezes, o médico principal na vida das famílias. Esse é o grande diferencial dentre as outras especialidades médicas, exigindo uma longa formação, atualização frequente e constante.
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