Os médicos contratados pelo INTS e que atuam nas maternidades do Hospital Geral Roberto Santos, Albert Sabin, Tsylla Balbino, Iperba e no Hospital Geral do Estado 2 (HGE-2) suspenderão as atividades, a partir do dia 11, A decisão, tomada em assembleia, no dia 28 de novembro, condicionava a paralisação ao pagamento dos salários de novembro dentro do prazo legal, que se esgotou no dia 8 de dezembro.
O posicionamento veio em função dos reiterados atrasos de salários e do descaso com que a empresa e a Sesab vêm tratando a situação. Há cerca de um ano os salários atrasam ou são parcelados sistematicamente, sem que sejam tomadas medidas para regularização do problema.Além disso, os contratos estão vencidos há seis meses e o INTS ainda ameaça com redução salarial.
Enquanto perdurar a paralisação, o Sindimed veiculará na mídia orientações à população para que sejam utilizadas outras unidades de atendimento.
Sindimed alerta contra redução de salários
Na assembleia, os médicos deixaram claro sua disposição de lutar contra a proposta de redução de salários. Por mais de uma vez, os gestores assinalaram que o contrato entre Sesab e INTS está “acima do valor de mercado” e que os valores dos salários dos médicos sob este contrato “não devem ser usados como referência para outras negociações”, sugerindo uma possível redução salarial. Para o vice-presidente do Sindimed, Luiz Américo Câmara, a ameaça é real e tem precedentes. “O IFF reduziu os salários dos médicos do Hospital Carvalho Luz com a conivência da Sesab”. O sindicalista chama a atenção para a necessidade de “permanecer alerta e deixar claro que vai ter reação à altura”.
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