Após a reunião dos médicos contratados através da Pró-Saúde, no dia 5, o Sindimed buscou interlocução com os gestores da empresa, no sentido de esclarecer as pendências das rescisões contratuais, que já se arrastam há mais de um mês.
Assim, nesta terça (6), a presidente do Sindicato, Ana Rita de Luna, acompanhada do advogado Jorge Calabrich, esteve na sede da Pró-Saúde, buscando esclarecimentos sobre as dificuldades no pagamento dos médicos que atuam no 16º Centro e na UPA de Valéria.
Segundo o gestor da empresa, Fábio Machado, todos os médicos com contrato CLT já receberam as verbas rescisórias, restando apenas a definição do pagamento daqueles que têm vínculo como Pessoa Jurídica (PJ). No momento em que a representação do Sindimed foi à sede da Pró-Saúde, os gestores estavam na Secretaria de Saúde negociando o repasse de verbas para os devidos pagamentos.
Por telefone, Fábio Machado comprometeu-se em dar, nesta quarta-feira (7), uma posição sobre a situação dos médicos PJ, a partir do que for negociado com a Secretaria. O advogado do Sindicato, entretanto, argumentou que uma empresa como a Pró-Saúde, com escopo nacional, não pode condicionar o pagamento de seus contratados a uma única fonte de receita.
Lembrando sua posição já manifesta em reuniões no Ministério Público do Trabalho (MPT), Calabrich lembrou ao gestor da empresa que o superávit obtido em outras praças pode muito bem ser utilizado para cobrir as demandas onde o repasse dos recursos públicos não suportar momentaneamente as despesas de pessoal.
Corroborando com a defesa do direito dos médicos, a presidente Ana Rita também argumentou com o gestor que os trabalhadores não podem ser penalizados por deficiências administrativas da empresa contratante.
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