Os médicos da Maternidade Albert Sabin (MAS) iniciaram nesta sexta, 15, a greve por tempo indeterminado aprovada, por unanimidade, na assembleia do último dia 31. A pauta de reivindicações, predominada por itens relacionados a condições de trabalho, mas que exige, também, o pagamento de salários atrasados e contratação pela CLT, não foi respondida pela Sesab.
Assim, conforme deliberado, os médicos obstetras, apoiados pela solidariedade dos anestesistas e neonatologistas, estão atendendo apenas os casos de emergência, além do acompanhamento regular das pacientes já internadas. A própria população, alertada pelo Sindimed, através de matérias veiculadas em rádios, carros de som, faixas e panfletos, tem colaborado com o sucesso do movimento, reduzindo a procura por atendimento.
O primeiro dia de paralisação (restrição de atendimentos) começou sem maiores transtornos e contou com a participação de colegas de outros plantões, além da presença do presidente do Sindimed, constatando-se então a conveniência da continuidade desse apoio, enquanto perdurar o movimento.
Esta disposição de luta e de união dos colegas já rendeu frutos: no primeiro dia de paralisação, na própria maternidade, através de sua diretora, Enfa. Maria da Conceição Santos, o presidente do Sindimed, Francisco Magalhães, conseguiu agendar uma primeira rodada de negociações com a Sesab, através do Superintendente de Atenção à Saúde, José Raimundo Mota, para a manhã desta segunda-feira, 18.
A expectativa é de que, nesse encontro, que deve ter a participação maciça dos médicos da MAS, os gestores assumam a responsabilidade de resolver as questões emergenciais da pauta de reivindicações e de equacionar as soluções a médio e longo prazo, a exemplo da reinvindicada ampliação da unidade. O resultado da reunião será debatido em assembleia, nesta segunda (18), às 19h30, no Sindimed.
ASSEMBLEIA MÉDICOS DA MATERNIDADE ALBERT SABIN
SEGUNDA, 18 DE ABRIL, 19H30
LOCAL: SINDIMED
PAUTA: AVALIAÇÃO DA RESPOSTA DA SESAB
ENCAMINHAMENTOS
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