Os médicos do Hospital Alayde Costa, no subúrbio, estão sem receber os salários de novembro. A Prosaúde, empresa que administra a unidade, alega que a Sesab repassou valor abaixo do previsto em contrato, enquanto o ente público estadual afirma estar em dias. Na briga de versões, os profissionais sofrem com o desrespeito de ver um direito básico sonegado.
O desrespeito é maior ainda ao se considerar que os demais funcionários estão recebendo agora o mês de dezembro, enquanto os médicos ainda não receberam novembro.
O Sindimed notificará a Sesab e a Prosaúde, solicitando uma reunião, em caráter de urgência, com todas as partes afim de conseguir a regularização dos pagamentos o mais breve possível e, desde já, se coloca a disposição dos médicos para organizar uma greve.
O vice-presidente do Sindimed alertou para os riscos da terceirização. “Na inauguração do hospital, a empresa terceirizada e o ente público estão de braços dados, posando para fotos. Quando o salário atrasa ninguém quer se responsabilizar e o trabalhador acaba pagando o pato. Independente disto vamos continuar cobrando as responsabilidades que, no nosso entendimento, são compartilhadas”, finalizou o sindicalista.
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