Comemorado em 17 de abril, o Dia Internacional da Hemofilia, este ano, tem como tema _“Dominando a Hemofilia: construindo conhecimento para um melhor tratamento”_. A campanha de 2021 objetiva incentivar as pessoas com hemofilia e suas famílias a buscarem continuamente mais informações sobre o tratamento, envolvendo profissionais de saúde, gestores, influenciadores e comunidade.
A hemofilia é uma desordem na coagulação do sangue e é caracterizada por sangramentos que ocorrem espontaneamente. De acordo com a Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde, existem dois tipos da doença: A e B, podendo, ainda, ser classificada em três categorias: grave, moderada e leve. Neste caso, às vezes, a enfermidade passa despercebida até a idade adulta.
Ainda sem cura, a hemofilia possui causa genética e hereditária. Estima-se que em cerca de 70% dos casos decorra da repetição de história familiar, mas em 30% das ocorrências, a doença é causada por uma mutação genética. A Organização Mundial de Saúde (OMS) coloca o Brasil como quarto colocado no mundo em número de pacientes, cerca de 12 mil pessoas.
Os principais sintomas são dores fortes, inchaço nas articulações, especialmente cotovelos, joelhos e tornozelos, e dificuldade em realizar movimentos. As hemorragias, intramusculares ou intra-articulares, se não forem controladas, podem desgastar as cartilagens e provocar lesões ósseas.
O tratamento da hemofilia consiste, basicamente, na reposição do fator anti-hemofílico. Os hemocentros distribuem gratuitamente essa medicação, que é fornecida pelo Ministério da Saúde.
O dia 17 de abril foi escolhido em homenagem ao aniversário de Frank Schnabel, fundador da Federação Mundial de Hemofilia e empresário canadense, que sofria de uma forma severa da doença.
Deixe uma resposta