O Dia Mundial do Doador de Medula Óssea busca conscientizar a população sobre a importância de ser doador, contribuindo no tratamento de pacientes com doenças graves como leucemia, linfomas, mielomas múltiplos e anemias muito graves, por exemplo.
Atualmente, há cerca de 4 milhões de pessoas cadastradas no Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome), mas é preciso muito mais, visto que a chance de encontrar um doador compatível é pequena.
O Redome é o terceiro maior banco de doadores de medula óssea do mundo e integra a estrutura do Ministério da Saúde, sendo o maior banco com financiamento exclusivamente público. O registro americano conta com quase 7,9 milhões de doadores e o alemão, com cerca de 6,2 milhões, mas ambos foram desenvolvidos e são mantidos com recursos primordialmente privados.
No Brasil, o sistema foi criado em 1993, em São Paulo, para reunir informações de pessoas dispostas a doar medula óssea para quem precisa de transplante. Desde 1998, é coordenado pelo Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA), no Rio de Janeiro.
O Centro de Transplantes de Medula Óssea (Cemo/Inca) é responsável pela coordenação técnica e a Fundação do Câncer pela operação do Redome, conforme a Portaria nº 2.600, de 21/10/2009, do Ministério da Saúde.
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