“Snoopy e Charlie Brown: Peanuts, O Filme” chegou ao circuitão de cinema comercial ontem. Não tenho a intenção de competir com portais e profissionais especialistas, que já viram cópias desta obra. Muitas resenhas já estão disponíveis a favor da divulgação desse trabalho, que eu espero gostar. Até porque houve um tempo em que “nem todo mundo era seu amigo, Charlie Brown!” e eu me lembro com carinho da chegada dessa turma de rostos redondinhos.
A revista de quadrinhos que pôs de vez a turma dos Minduins no gosto dos brasileiros foi a Patota, de 1973, editada pela Artenova, que também aportaria livrinhos de Charlie Brown em formatinho de tiras verticais.
Além dos Minduins (nome que não vingou muito), a Patota enriqueceu a cena brasileira com tiras de Mafalda, Kid Farofa (Tumbleweeds), Mãe! (tradução da tira de Mell Lazarus, prima-irmã da Supermãe do Ziraldo), Frank e Ernest, Eek and Meek, a capixaba Marly (do Milson), BC (antes de Cristo), Zé do Boné (Andy Capp) e reforçou a presença de Hägar no Brasil. Portanto, a qualquer momento que apareçam em um sebo de tijolos e portas ou em uma loja virtual, vale você por a Patota em sua casa. Sim, vale mais do que as queridas Pepipapo ou outras semelhantes…
O maior site de tiras diárias (e não só) do mundo traz atualizações em inglês de algumas das séries da Patota até hoje. Confira:
Frank & Ernest
Acrescento uma tira de Eek and Meek traduzida por mim e uma de Kid Farofa scanneada. Afinal, qualquer maneira de dizer NÓS TE AMAMOS, CHARLIE BROWN! vale a pena.
*Texto e pesquisa de Marko Ajdaric.
ICQ 694000225
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